A Oncoclínicas encerrou o primeiro trimestre (1T25) com um prejuízo líquido de R$ 128 milhões, revertendo o lucro registrado no mesmo período do ano anterior.
O resultado foi impactado principalmente pela menor alavancagem operacional, aumento das despesas operacionais e uma alíquota efetiva de imposto de renda mais elevada no período. No acumulado dos últimos 12 meses (LTM), o prejuízo líquido totalizou R$ 47 milhões.
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O ebitda no trimestre foi de R$ 134,3 milhões, com margem de 9,0%, frente aos R$ 240,2 milhões e margem de 16,5% registrados no primeiro trimestre de 2024. A redução de margem é atribuída à desaceleração da receita, reflexo da estratégia adotada pela Oncoclínicas desde o terceiro trimestre de 2024, que busca reduzir a exposição a planos e operadoras de saúde com baixa conversão de receita em caixa. Além disso, o trimestre foi pressionado por despesas operacionais atípicas e não-recorrentes.
O Custo dos Serviços Prestados Caixa foi de R$ 1,1 bilhão no 1T25, 10,7%, ou R$ 104,5 milhões superior ao montante de R$ 972,9 milhões no mesmo período do ano passado. A partir do 4T23, o Custo dos Serviços Prestados passou a incluir um componente de depreciação, anteriormente alocado totalmente em Despesas Operacionais, para refletir de forma mais apropriada o custo relativo aos procedimentos realizados nos cancer centers.
As Despesas Operacionais Caixa (excluindo a Depreciação e amortização, a apuração do valor justo do plano de incentivo de longo prazo – PILP e a Equivalência Patrimonial) totalizaram R$ 296,0 milhões no 1T25, ou 17,9% da Receita Bruta, impactadas por despesas não recorrentes no trimestre. Vale mencionar que o menor crescimento da receita entre os períodos de comparação levou a uma menor alavancagem operacional, fator que também contribuiu para as despesas atingirem um patamar mais alto como proporção da receita.
O Resultado Financeiro Líquido para o 1T25 foi negativo em R$ 148,2 milhões, em comparação com os R$ 191,9 milhões negativos para o 1T24, apresentando uma melhora de 43,7 milhões ou 22,8%.
O Fluxo de Caixa Operacional no 1T25 foi de R$ 10,7 milhões, mesmo em um trimestre com menor alavancagem operacional e sazonalidade desfavorável para recebimentos. Esta dinâmica é reflexo da política adotada pela Companhia, desde o 3T24, que tem como premissa a priorização da geração de caixa, ou seja, priorizando a conversão de receita em caixa.
O Fluxo de Caixa de Investimento foi composto por (i) R$ 39,4 milhões em capex, (ii) R$ 36,6 milhões em capex relacionado à operação da Arábia Saudita e (iii) R$ 19,8 milhões em pagamentos de aquisições e outros investimentos.
A Dívida Líquida Financeira da Companhia, somada às Aquisições a Pagar, ao final do 1T25, atingiu R$ 3.451,5 milhões. A Alavancagem Financeira Total, medida como (Dívida Líquida Financeira + Aquisições a Pagar) / EBITDA Ajustado LTM foi de 3,3x no 1T25, impactada sobretudo pela redução do EBITDA no trimestre.
Os resultados da Oncoclínicas (BOV:ONCO3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 16/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC
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