A Vittia encerrou o primeiro trimestre de 2025 com receita líquida de R$ 137,8 milhões, alta de 13,4% em relação a igual período do ano passado. Apesar do avanço, a companhia reverteu o lucro registrado no 1T24 e teve prejuízo líquido de R$ 2 milhões entre janeiro e março deste ano.
O desempenho negativo ocorreu em meio à mudança no mix de vendas, com maior participação de produtos de menor valor agregado. O lucro bruto caiu 4,5% no período, para R$ 42 milhões, e a margem bruta recuou 5,7 pontos porcentuais, para 30,5%. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 6,9 milhões, crescimento de 0,5% ante igual intervalo de 2024. A margem Ebitda ajustada caiu de 5,6% para 5,0%.
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Segundo a administração da empresa, o crescimento foi impulsionado pela maior participação de produtos de menor valor agregado. A empresa destacou que, mesmo com o aumento da receita, “o lucro bruto teve ligeira retração em função do mix de vendas”. A companhia também informou que manteve controle sobre despesas e disciplina financeira no trimestre.
A Vittia adotou uma nova segmentação operacional no trimestre, com três frentes de reporte: fertilizantes de solo, fertilizantes foliares e produtos industriais e soluções biológicas e naturais. A mudança não afetou as comparações, pois os dados do ano anterior foram reclassificados.
O principal crescimento ocorreu na linha de fertilizantes de solo, com receita de R$ 29,2 milhões, alta de 55,2%. O avanço foi atribuído à demanda antecipada da linha micro de solo para a safra 2025/26. Fertilizantes foliares e produtos industriais somaram R$ 58,6 milhões, crescimento de 18,3%. Já as soluções biológicas e naturais somaram R$ 50 milhões, recuo de 6% ante 0 1T24.
Sobre o desempenho da linha biológica, a empresa informou que houve retração na demanda de controle da cigarrinha-do-milho na safrinha, e que a mudança de comportamento ocorreu por causa do “aumento da pressão da lagarta-do-cartucho, que levou à priorização de manejo químico”. A Vittia afirmou que segue investindo em tecnologias próprias.
As despesas operacionais (SG&A) totalizaram R$ 44,9 milhões, queda de 1,9%. A empresa afirmou que isso é “reflexo de racionalização da estrutura iniciada no fim de 2023”.
A dívida líquida aumentou 25,7% em relação ao 1T24, totalizando R$ 217,7 milhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,63 vez. O caixa ao fim de março era de R$ 17,7 milhões, ante R$ 54,5 milhões em dezembro. O fluxo de caixa das atividades operacionais foi negativo em R$ 43,1 milhões no trimestre.
A administração afirmou que, mesmo diante do cenário macroeconômico adverso, “a empresa manteve crescimento de receita, disciplina financeira e controle das despesas”. Para os próximos meses, a companhia projeta um ambiente mais favorável, com expectativa de melhora na rentabilidade do produtor e boa colheita da safra 2024/25.
Os resultados da Vittia (BOV:VITT3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 14/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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