Meio-Dia Mercado: Ibovespa acompanha o mercado americano e operava em alta

(30/06/2025): O Índice Ibovespa operava com alta de 0,76%, na casa dos 137 mil pontos, os investidores estão à espera dos números de criação de vagas de trabalho em maio, Caged.

Em semana mais curta nos Estados Unidos por conta do feriado de Independência (4 de Julho) e tem como um destaque o relatório oficial de emprego do país em junho, cuja divulgação foi antecipada para quinta-feira.

Impostos: a Advocacia-Geral da União (AGU), a pedido do governo, iniciou estudos técnicos para acionar o STF contra a derrubada do decreto que havia elevado o IOF. “Isso pode pegar e trazer bastante volatilidade”, estima Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos.

Mais cedo, o Banco Central divulgou o Boletim Focus que as projeções de inflação ainda seguiram elevadas, com alívio apenas em 2025, com o horizonte relevante sendo mantido. Para 2026 e 2027, as estimativas permaneceram em 4,50% e 4,00%, pela, ordem.

A expectativa para a inflação suavizada nos próximos 12 meses passou de 4,69% para 4,68% e a projeção para o IGP-M cedeu de 3,70% para 2,37%. Por ora, as estimativas para a taxa Selic ficaram inalteradas: 15% (2025), 12,50% (2026), 10,50% (2027).

Dívida: foi divulgado o resultado do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, à exceção de Petrobras e Eletrobras). Em maio, houve déficit primário de R$ 33,740 bilhões em maio, após um saldo positivo de R$ 14,150 bilhões em abril, informou o Banco Central.

Destaque para Azzas (AZZA3) 2154 com a maior alta após anunciar mudanças no conselho de administração. As ações subiam mais de 4%.

A Minerva (BEEF3) pede reavaliação da fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3).

Ibovespa: O Ibovespa se prepara para fechar o mês muito perto do zero a zero. Até o pregão da última sexta-feira, o índice acumulava baixa de 0,11% em junho, a 136.865 pontos, colocando um freio na euforia registrada na Faria Lima em maio, quando a bolsa superou os 140 mil pontos.

O dólar operava em baixa de 0,35%, cotado a R$ 5,46.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em alta, Dow Jones: +0,26%, S&P 500: +0,17%, Nasdaq: +0,22%. Os índices  S&P 500 e o Nasdaq renovaram máximas históricas na abertura, em meio ao otimismo de agentes financeiros com acordos comerciais firmados pelos Estados Unidos com seus principais parceiros.

Os investidores vão às compras após o Canadá revogar seu imposto sobre serviços digitais, em um esforço para facilitar as negociações comerciais com os EUA, dias depois de Donald Trump avisar que havia encerrado as negociações com o país. “As notícias pessimistas — conflito no Oriente Médio, tarifas, dados econômicos fracos — continuam sendo invalidadas pela movimentação dos preços”, disse à CNBC Ken Mahoney, CEO da Mahoney Asset Management. “Todas as oportunidades que o mercado teve para entrar em colapso foram frustradas.

Em vez disso, ele continua fazendo o que os mercados em alta fazem de melhor: escalar a muralha da preocupação. Acreditamos que essa corrida pode continuar, não sem volatilidade para baixo, é claro”.

Fed: O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, reiterou nesta segunda-feira que ainda vê o banco central dos Estados Unidos cortando sua taxa de juros apenas uma vez neste ano, observando que a instituição tem tempo para analisar os dados antes de decidir agir. Sobre projetar esse corte único para 2025, Bostic disse em um evento que “ainda estou lá”, observando que tem três reduções previstas para o próximo ano. Ele disse: “Acho que, na verdade, podemos nos dar ao luxo de ser pacientes porque os mercados de trabalho estão bastante sólidos”.

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(atualizado 11h45)

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 Com informações do BDM , B3