(17/06/2025): O Índice Ibovespa operava com baixa de 0,28%, na casa dos 138 mil pontos.

Os investidores domésticos acompanhavam o noticiário político, após a Câmara dos Deputados aprovar requerimento de urgência para votação de projeto que pode derrubar novo decreto do governo sobre o IOF.

Usiminas: operava com baixa de 5% após Itaú cortar recomendação da ação para neutra.

CVM suspende assembleia para votar fusão entre Marfrig e BRF: A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) adiou uma assembleia geral extraordinária (AGE) convocada para votar a fusão entre as processadoras de alimentos Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), em meio a um pedido de mais informações sobre a transação, de acordo com ata de reunião do órgão regulador de mercado e fato relevante das empresas publicados nesta terça-feira. A medida posterga o processo para a Marfrig incorporar a totalidade das ações de emissão da BRF, formando a MBRF, uma empresa global do setor de carnes e alimentos processados ​​com receita de R$ 152 bilhões consolidada em 12 meses. As ações das companhias operavam em baixa.

Petróleo: os contratos futuros de petróleo Brent (referência mundial) para agosto subiam 2,24%, a US$ 74,87 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (referência dos Estados Unidos) com vencimento para julho ganhava 2,05%, a US$ 73,24 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Os contratos futuros de petróleo estendem o movimento de alta visto pelo início da manhã à medida que as tensões geopolíticas no Oriente Médio escalam.

Selic: os investidores avaliam se haverá uma nova subida na Selic, para o patamar de 15% ao ano, ou se o juro básico continuará inalterado nos atuais 14,75% ao ano, o que configuraria o encerramento do ciclo de alta que começou em setembro de 2024. Ontem, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de abril acima do esperado estimulou apostas em uma alta de juros nesta quarta-feira. No radar,  a decisão de juros do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (18) e no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) também divulgará os juros amanhã.

O dólar operava em baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,485.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em baixa, Dow Jones: -0,16%, S&P 500: -0,29%, Nasdaq: -0,32%.

Os investidores em Wall Street mudaram o humor com relação a ontem. Na primeira sessão da semana, projetaram uma guerra sem escala maior, mas hoje a aversão ao risco, até aqui, voltou, com os temores de que os EUA entrem na guerra contra o Irã. “Estamos todos um pouco em um limbo em termos de se algo substancial saiu da cúpula e se Trump estava aludindo a novas informações com sua postagem e sua saída antecipada da reunião do G7”, escreveu o estrategista do Deutsche Bank, Jim Reid, em nota reproduzida pela CNBC.

Além da guerra, os investidores reagiram aos dados do varejo nos EUA, que foram mais fracos do que o esperado. “A economia está desacelerando, com os consumidores nervosos sobre o que os espera e estão optando por economizar em vez de gastar dinheiro em lojas e shoppings”, disse à CNBC Chris Rupkey, economista-chefe da Fwdbonds.

No radar,  a decisão de juros do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (18).

As vendas no varejo caíram 0,9% em maio em comparação com abril, totalizando US$ 715,4 bilhões, de acordo com um relatório do Census Bureau publicado na terça-feira. Em comparação com maio de 2024, as vendas no varejo cresceram 3%.

O varejo e os serviços de alimentação apresentaram queda de 0,9% na comparação mensal e alta de 3,3% na comparação anual. O varejo não lojista cresceu 8,3% em relação ao ano passado, enquanto os serviços de alimentação e bebidas cresceram 5,3%.

Produção industrial: caiu 0,2% em fevereiro em comparação ao mês anterior, caindo mais do que os analistas esperavam, revelou o Conselho de Governadores do Federal Reserve em seu relatório na terça-feira.

A produção industrial cresceu 0,1% no mês reportado em comparação com abril e 0,5% em relação a maio de 2024. A mineração cresceu 0,1% na base mensal e 2,9% na base anual. Os serviços públicos diminuíram 2,9% em relação ao mês anterior e 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A utilização da capacidade instalada caiu para 77,4% no mês reportado, ficando 2,2 pontos percentuais abaixo da média de longo prazo. Na base anual, o índice aumentou 1,4%.

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(atualizado 11h45)

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 Com informações do BDM , B3