A Micron Technology (NASDAQ:MU) superou as estimativas de lucros e receitas no terceiro trimestre fiscal de 2025, impulsionada pela forte demanda por chips de memória de alta largura de banda (HBM), usados em data centers de inteligência artificial. A receita atingiu US$ 9,3 bilhões, alta de 37% em relação ao ano anterior.
O lucro líquido ajustado foi de US$ 2,18 bilhões, ou US$ 1,91 por ação, acima da expectativa de US$ 1,60. A margem bruta não-GAAP subiu para 39%, enquanto o fluxo de caixa livre ajustado alcançou US$ 1,95 bilhão. A Micron também registrou recorde de receita com data centers, que mais que dobrou em 12 meses.
Apesar do desempenho positivo, as ações recuavam 1,7% na reta final de negociação de quinta-feira (26). O mercado reagiu com cautela após a teleconferência com executivos, que não apresentou projeções de crescimento explosivo na unidade de HBM, apesar da boa demanda para 2025 e 2026.
A Micron Technology também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:MUTC34), que simultaneamente caíam 3,9%.
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A empresa prevê receita de US$ 10,7 bilhões no quarto trimestre fiscal, com lucro ajustado por ação de US$ 2,50, ambos bem acima das estimativas de Wall Street. A margem bruta não-GAAP projetada é de 42%, o que indica forte lucratividade mesmo com pressões competitivas.
A Micron reiterou que seus chips HBM estão esgotados para 2025 e destacou que sua nova unidade de negócios para memória em nuvem já começa a ganhar tração com grandes clientes de IA, como Nvidia, AMD e gigantes de nuvem como o Google. Esses chips são essenciais para processar grandes volumes de dados em tarefas de IA.
Com os resultados, analistas elevaram os preços-alvo da ação. Piper Sandler aumentou para US$ 165, enquanto UBS, Citi e Bank of America ajustaram suas projeções para níveis entre US$ 150 e US$ 160. Atualmente, 85% dos analistas recomendam compra das ações da empresa.
No trimestre, o lucro líquido GAAP foi de US$ 1,89 bilhão e o fluxo de caixa operacional somou US$ 4,61 bilhões. A empresa investiu US$ 2,66 bilhões em despesas de capital líquidas e encerrou o período com US$ 12,2 bilhões em caixa e investimentos líquidos.
Com valorização de 51% no ano, a Micron é a ação de melhor desempenho no setor de semicondutores em 2025. O mercado segue atento ao potencial de crescimento do segmento de HBM, embora haja concorrência direta com SK Hynix, Samsung e Western Digital.
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