Esse é o Morning Call ADVFN, 24 de junho de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em alta, enquanto os preços do petróleo recuam, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que um cessar-fogo entre Irã e Israel entrou em vigor. A declaração de Trump foi seguida pela confirmação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. Na agenda, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, prestará depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, onde fará comentários preparados sobre política monetária e realizará sessões de perguntas e respostas com os legisladores.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que um cessar-fogo “completo e total” entre Israel e o Irã entrou em vigor com o objetivo de encerrar o conflito de 12 dias entre as duas nações. A declaração de Trump foi seguida pela confirmação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que Israel concordou com a trégua. Já o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, havia afirmado anteriormente que o país cessaria os ataques enquanto Israel também interrompesse as ofensivas. Ainda assim, horas após as declarações, Israel afirmou ter identificado um lançamento de míssil do Irã e instruiu os militares a “responderem energicamente à violação do cessar-fogo pelo Irã”.
Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em alta, após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que um acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã entrou em vigor, favorecendo a demanda por ativos considerados mais arriscados, como ações. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 1,45%, a 542,77 pontos.
Nesta madrugada, Trump afirmou na sua rede social, a Truth Social, que um cessar-fogo entre Israel e Irã, anunciado ontem, havia entrado em vigor, após mais de uma semana de ataques. Horas depois, no entanto, Israel acusou o Irã de ter “violado completamente” a trégua ao lançar mísseis em direção ao território israelense, o que Teerã negou posteriormente.
O subíndice europeu de viagens e lazer saltava 3,6%. Por outro lado, o de petróleo e gás caía 2,2% em meio à fraqueza das cotações do petróleo. Fora do âmbito geopolítico, pesquisa mostrou que o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha subiu para 88,4 pontos neste mês, vindo ligeiramente acima das expectativas.
Petróleo: Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira para o menor patamar em mais de uma semana, após Trump anunciar um acordo de cessar-fogo entre Irã e Israel, o que reduziu temores sobre possíveis interrupções no fornecimento da commodity na região.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta, após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que um acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã entrou em vigor. Liderando os ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi saltou 2,96% em Seul, a 3.103,64 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 2,06% em Hong Kong, a 24.177,07 pontos, o japonês Nikkei subiu 1,14% em Tóquio, a 38.790,56 pontos, e o Taiex garantiu alta de 2,10% em Taiwan, a 22,188.76 pontos. Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,15%, a 3.420,57 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 1,79%, a 2.023,32 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 66,71 (-2,63%).
O Brent é negociado a US$ 69,66 (-2,55%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 104.959,00 (+1,92%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.326,74 a onça-troy (-0,52%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,42%, a 703 iuanes (US$ 97,92).
Brasil:
Queimada: Pelo menos 30 milhões de hectares foram destruídos pelo fogo no Brasil, em 2024, uma área 62% acima da média histórica, que é de 18,5 milhões por ano. O dado está no MapBiomas Fogo, lançado hoje e parte da primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF), com números relativos ao período de 1985 a 2024. O aumento das áreas queimadas em relação à média histórica ocorreu na maioria dos biomas. A Amazônia registrou a maior área queimada de toda a série histórica e foi o bioma que mais queimou no País: foram 15,6 milhões de hectares, um valor 117% acima da média.
Impostos: Sem nenhum alarde, o governo aumentou a taxação sobre debêntures incentivadas de infraestrutura para uma alíquota significativamente mais alta do que aquela anunciada pela própria equipe econômica. A mudança “invisível” gerou incerteza e questionamentos nas empresas do setor.
Em vez de um aumento de 15% para 17,5% do Imposto de Renda para pessoas jurídicas que adquirem esses papéis, conforme havia sido divulgado, a redação final da Medida Provisória (MP) 1.303 passou a alíquota para 25%. A alteração foi notada inicialmente pelo tributarista Márcio Alabarce, especialista em infraestrutura e sócio do escritório CCPA Advogados, que alerta para os impactos sobre o mercado de capitais e o financiamento de obras de infraestrutura no país
Economia:
✔️ Azul: Em meio ao delicado processo de reestruturação financeira que atravessa, a companhia aérea Azul (AZUL4) recorreu à Justiça dos Estados Unidos para impedir a suspensão do fornecimento de combustível por parte da Raízen (RAIZ4). A decisão, segundo a aérea, visa proteger a continuidade de suas operações e garantir o sucesso do plano de recuperação judicial.
O pedido foi motivado por um comunicado da Raízen, feito no último dia 18 de junho, em que a empresa informou à Azul sobre a intenção de interromper o fornecimento. A ação foi baseada em uma notificação do agente fiduciário Vórtx, que administra a 12ª emissão de debêntures da companhia aérea. Segundo a Vórtx, a Azul está inadimplente desde 12 de junho quanto ao pagamento de amortizações e remuneração desses títulos. A Azul, por sua vez, contesta a legalidade da medida. Em documento enviado ao tribunal americano, a empresa argumenta que a atitude da Vórtx é irregular e que o corte no abastecimento de combustível comprometeria diretamente sua capacidade de seguir operando e, principalmente, de se reorganizar de forma eficiente sob a proteção da recuperação judicial.
✔️ Planos de saúde: reajuste de até 6,06%. ANS aprovou aumento para planos individuais e familiares. Em ano de inflação controlada, saúde continua subindo acima da média.
✔️ Fertilizantes disparam 20% com escalada no Irã. Preços dos fertilizantes subiram drasticamente com piora do conflito no Oriente Médio. Irã é grande produtor de insumos agrícolas, e tensões impactam cadeias globais. Agronegócio brasileiro sente no bolso a instabilidade mundial.
✔️ Agro puxa economia: crescimento de 6,5% no trimestre. O PIB do agronegócio cresceu 6,5% no primeiro trimestre, sustentando o desempenho da economia brasileira. Setor representa 27% do PIB nacional e continua sendo o motor econômico do país. Enquanto outros setores patinham, o campo entrega
✔️ Esquema: PF descobre esquema de R$ 300 milhões no BNDES. Lobista Christian Simões e dono da fintech I9Pay trocaram mensagens sobre esquema para obter empréstimo milionário com documentos falsificados, segundo investigação da PF. O objetivo era usar o dinheiro público para comprar um banco. Mais um capítulo da novela infinita: como fraudar o sistema financeiro brasileiro.
✔️ A agência reguladora do setor de óleo e gás ANP informou em nota na segunda-feira que vai suspender seu Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) entre 1º e 31 de julho, dentre outras medidas emergenciais mediante cortes orçamentários.
Agenda Econômica:
🇩🇪 05h00 – Alemanha/Ifo: índice de sentimento das empresas de junho
🇧🇷 08h00 – BC: Ata do Copom
🇺🇸 11h00 – EUA/Conference Board: índice de confiança do consumidor de junho
Eventos
🇬🇧 05h00 – Reino Unido/BoE: Andrew Bailey discursa em conferência
🇪🇺 10h00 – Bélgica/BCE: Christine Lagarde discursa
🇬🇧 10h15 – Reino Unido: Beth Hammack (Fed/Cleveland) discursa em fórum
🇺🇸 11h00 – EUA/Fed: Jerome Powell testemunha perante o Comitê da Câmara
🇬🇧 11h00 – Reino Unido/BoE: Andrew Bailey testemunha no Comitê de Assuntos Econômicos
🇺🇸 13h30 – EUA: John Williams (Fed/NY) discursa em evento
🇺🇸 14h45 – EUA: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) participa de evento
🇺🇸 15h05 – EUA: Susan Collins (Fed/Boston) discursa em evento
🇺🇸 17h00 – EUA/Fed: Michael Barr e Jeff Schmid (Fed/Kansas City) participam do evento
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,41%, aos 136.550 pontos. O volume de negociação foi de R$ 20,4 bilhões. O ibovespa foi pressionado, na sessão, por desidratação ocasionada pelas perdas de Petrobras, em meio à queda significativa do petróleo Brent, na esteira de ataque considerado “limitado” pelo Irã a bases dos EUA no Catar e Iraque. Ações ligadas à commodity, como Prio, Brava e Petroreconcavo, caíram em bloco na sessão.
Maiores altas do Ibovespa
BRFS3 |
+4.67%
|
R$ 21,76
|
MRFG3 |
+4.46%
|
R$ 24,36
|
RADL3 |
+3.64%
|
R$ 14,51
|
EGIE3 |
+3.37%
|
R$ 41,40
|
LREN3 |
+2.42%
|
R$ 19,01
|
Maiores baixas do Ibovespa
CSAN3 |
-4.67%
|
R$ 6,94
|
VAMO3 |
-4.24%
|
R$ 4,29
|
AZUL4 |
-4.08%
|
R$ 0,94
|
RAIZ4 |
-4.07%
|
R$ 1,65
|
AZZA3 |
-4.02%
|
R$ 38,63
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,39%, a R$ 5,5032.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,20%, aos 3.429,82 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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