A Alphabet (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, reportou receita de US$ 96,43 bilhões no segundo trimestre de 2025, um avanço de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior e acima dos US$ 94 bilhões esperados pela LSEG, impulsionada pelo ótimo desempenho em publicidade, nuvem e serviços baseados em IA.
O lucro líquido subiu 19%, totalizando US$ 28,2 bilhões, enquanto o lucro por ação diluído avançou para US$ 2,31, superando a estimativa de US$ 2,18 e os US$ 1,89 do ano anterior.
As maiores despesas com o aumento dos investimentos em infraestrutura é a maior preocupação dos analistas, porém, a margem operacional ficou estável em 32%.
As ações subiam 2,0% no pós-mercado de NY na quarta-feira, 23 de julho de 2025, após o anúncio dos resultados. No acumulado de 12 meses, os papéis sobem mais de 4%, atrás apenas da Apple entre as “Sete Magníficas” do mercado.
A Alphabet também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:GOGL34). A BDR fechou em baixa de 0,7% no dia, em R$ 88,50.
O Google Cloud registrou receita de US$ 13,62 bilhões, crescendo 32% ano a ano e acima dos US$ 13,11 bilhões projetados. O lucro operacional da unidade saltou para US$ 2,83 bilhões, quase o triplo do ano anterior.
A publicidade no YouTube gerou US$ 9,8 bilhões, acima dos US$ 9,56 bilhões esperados. As vendas de anúncios totais do Google alcançaram US$ 71,34 bilhões, representando um crescimento de 10% sobre os US$ 64,61 bilhões do segundo trimestre de 2024.
A Alphabet aumentou sua projeção de investimentos de capital para 2025 de US$ 75 bilhões para US$ 85 bilhões, citando forte demanda por seus produtos e serviços em nuvem. No primeiro semestre, já investiu US$ 40 bilhões, restando outros US$ 45 bilhões para o restante do ano.
O aplicativo de IA Gemini agora conta com mais de 450 milhões de usuários ativos mensais, e o AI Overviews, integrado à busca do Google, supera 2 bilhões de usuários mensais globalmente. A empresa segue ampliando o uso de IA em todo seu ecossistema.
A unidade “Other Bets”, que inclui a Waymo, arrecadou US$ 373 milhões em receita, levemente acima dos US$ 365 milhões de 2024. Contudo, registrou prejuízo operacional de US$ 1,25 bilhão, pressionando a rentabilidade da Alphabet fora do núcleo publicitário e da nuvem.
A Alphabet intensificou a guerra por talentos em IA ao adquirir a startup Windsurf por US$ 2,4 bilhões, acirrando a competição com a OpenAI e Meta. As despesas operacionais subiram 20%, para US$ 26,1 bilhões, com destaque para US$ 1,4 bilhão em custos legais.
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