O dólar à vista passou por correção após três sessões em forte baixa e terminou a terça-feira em alta moderada diante do real. Investidores monitoraram a crise político-institucional envolvendo o decreto do IOF, com o governo decidindo recorrer ao STF para tentar derrubar a decisão do Congresso e restabelecer o aumento do imposto.
Lá fora, o dólar operava em leve baixa frente aos pares, com o mercado de olho no avanço do pacote tributário de Trump, que foi aprovado no Senado, mas terá de voltar à Câmara e nas negociações comerciais dos EUA com outros países, conforme se aproxima o fim do prazo para retomada das tarifas recíprocas, em 9 de julho.
O dólar à vista fechou em alta de 0,50%, a R$ 5,4612, após oscilar entre R$ 5,4188 e R$ 5,4699. Às 17h05, o dólar futuro para agosto tinha alta de 0,47%, a R$ 5,5000.
Lá fora, o índice DXY recuava 0,14%, para 96,742 pontos. O euro avançava 0,11%, a US$ 1,1795. E a libra tinha alta de 0,06%, a US$ 1,3741.
O que aconteceu com dólar hoje?
Depois de oscilar no território negativo na abertura, o dólar ganhou força no Brasil com alguns agentes aproveitando os preços mais baixos para comprar moeda, em movimento amparado ainda pela cautela em torno da disputa entre governo e Congresso sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o decreto do governo que elevou alíquotas do imposto, derrubado pelo Congresso Nacional.
Pela manhã, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou em evento em São Paulo que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de recorrer ao Supremo é mais jurídica do que econômica ou política. Durigan disse que é normal da democracia o presidente defender suas prerrogativas constitucionais e afirmou que não faltará da parte dele, e da equipe econômica disposição para dialogar com o Congresso.
No mercado de câmbio, além do desconforto com a possibilidade de retorno das alíquotas mais altas, agentes avaliavam que o embate entre governo e Congresso eleva as incertezas.
O viés positivo para o dólar se intensificou no fim da manhã, após o Departamento do Trabalho dos EUA, em sua pesquisa Jolts, informar que as vagas de emprego em aberto — uma medida da demanda por mão de obra — subiram em 374.000, para 7,769 milhões, no último dia de maio. Economistas consultados pela Reuters previam 7,30 milhões de vagas.
Os números deram força à leitura de que o Federal Reserve pode não ter tanto espaço para cortar juros no curto prazo, o que impulsionou o dólar ante várias outras divisas e os rendimentos dos Treasuries.
Neste cenário, após registrar a cotação mínima de R$5,4204 (-0,27%) às 9h06, logo depois da abertura, o dólar à vista atingiu a máxima de R$5,4712 (+0,67%) às 15h22.
Às 17h14, o índice do dólar =USD — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,04%, a 96,717.
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(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)
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