A empresa de Atlanta, que mantém relatórios de crédito de milhões de consumidores dos EUA e os vende para credores, registrou lucros de US$ 191,3 milhões, ou US$ 1,53 por ação, acima dos US$ 163,9 milhões, ou US$ 1,31 por ação, do ano anterior.

Excluindo itens extraordinários, o lucro ajustado chegou a US$ 2 por ação, superando facilmente a previsão média dos analistas de US$ 1,92 por ação, de acordo com a FactSet.

A receita aumentou 7%, para US$ 1,54 bilhão, superando a meta média de Wall Street de US$ 1,51 bilhão, de acordo com a FactSet.

A receita com aplicativos para força de trabalho, agora a maior categoria da empresa, aumentou 8%, para US$ 662,1 milhões. A receita com soluções de informação nos EUA cresceu 9%, para US$ 521,5 milhões, com a receita de hipotecas aumentando 20%.

Para o terceiro trimestre, a Equifax tinha como meta lucros entre US$ 1,87 e US$ 1,97 por ação, sobre receitas entre US$ 1,51 bilhão e US$ 1,54 bilhão.

Para 2025, a Equifax previu lucros ajustados em uma faixa entre US$ 7,33 e US$ 7,63 por ação, em comparação com uma faixa projetada anteriormente entre US$ 7,25 e US$ 7,65 por ação.

A Equifax projetou uma receita anual entre US$ 5,97 bilhões e US$ 6,04 bilhões, acima da estimativa anterior entre US$ 5,91 bilhões e US$ 6,04 bilhões.

//

Embora o crescimento no primeiro semestre tenha superado as expectativas, a Equifax disse que suas projeções de crescimento permaneceram praticamente inalteradas em moeda constante, citando incertezas em torno da economia e das taxas de juros.

Recentemente, o governo dos EUA aprovou o uso do VantageScore — um modelo de pontuação de crédito desenvolvido pela Experian, Equifax e TransUnion — para subscrição de hipotecas apoiadas pela Freddie Mac e Fannie Mae, empréstimos que há muito tempo dependiam da pontuação FICO da rival das empresas de pontuação de crédito, a Fair Isaac.

A Equifax também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:EFXB31).

Por Rob Curran / Dow Jones Newswires
rob.curran@dowjones.com