O Goldman Sachs (NYSE:GS) apresentou os resultados do segundo trimestre de 2025 na quarta-feira (16), com lucro líquido de US$ 3,72 bilhões, uma alta de 22% sobre o ano anterior.
O ganho por ação ficou em US$ 10,91, bem acima dos US$ 9,53 esperados pelos analistas da LSEG, impulsionado por forte desempenho nos mercados financeiros.
A receita total do banco atingiu US$ 14,58 bilhões, avanço de 15% em relação a 2024 e cerca de US$ 1,1 bilhão acima das projeções. As negociações de ações foram o grande destaque, gerando US$ 4,3 bilhões, aumento de 36% e o maior resultado da história da unidade, segundo o próprio Goldman.
O bom desempenho reflete a volatilidade nos mercados desencadeada pelas políticas tarifárias do governo Trump, que beneficiou operações com títulos, moedas e commodities. O banco se destacou como principal intermediador em negociações de ações e credor para investidores institucionais.
As receitas com renda fixa também cresceram, somando US$ 3,47 bilhões, alta de 9%, graças a maiores taxas de financiamento e mais movimentações nos mercados de crédito e câmbio. O resultado superou as expectativas em US$ 190 milhões.

No banco de investimento, as taxas somaram US$ 2,19 bilhões, avanço de 26% sobre o ano anterior, impulsionadas por mais fusões, aquisições e mandatos de consultoria, com alta de 71% nas receitas desse segmento. A cifra superou as projeções em US$ 290 milhões.
A única divisão que decepcionou foi a de Gestão de Ativos e Patrimônio, que arrecadou US$ 3,78 bilhões, queda de 3% e US$ 100 milhões abaixo do previsto. O recuo foi atribuído a perdas em investimentos em dívida e private equity, apesar do aumento nas taxas de administração.
“Seguimos focados na gestão de riscos, pois os desenvolvimentos raramente seguem uma linha reta.”, disse o CEO David Solomon.
As ações da companhia recuavam 0,4% no final da manhã, após inicialmente subirem no pré-mercado, e acumulam alta de 14,8% nos últimos 6 meses.
O Goldman Sachs também é negociado na B3 por meio da BDR (BOV:GSGI34).