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Ibovespa fecha em queda após ameaça de tarifa de Trump, com a Embraer entre os destaques negativos

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O Ibovespa encerrou em queda nesta quinta-feira, embora longe dos picos de estresse vistos no after market na véspera, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar imposição de tarifa de 50% sobre o Brasil a partir de 1º de agosto, com papéis da Embraer sendo um dos principais destaques negativos, em razão de exposição ao mercado americano.

O Índice Bovespa fechou com perdas de 0,54%, aos 136.743 pontos. O volume de negociação foi de R$ 26,2 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões, de R$ 16,6 bilhões.

Os vértices da curva de juros encerraram sem direção definida, com a cauda curta avançando até 1,5 pontos-base e a longa recuando até 8,0 pontos-base.

O mercado acompanhou o leilão de títulos pré-fixados (NTN-F e LTN) pelo Tesouro Nacional, que colocou todo o pequeno lote ofertado no certame. Foram vendidas todas as 300 mil de NTN-Fs e 600 mil de LTNs.

Ao fim do dia, o dólar futuro operava em queda de 0,63% a R$5,573, após beirar alta de 3% na véspera. O índice Dólar DXY, que mede o desempenho da moeda ante uma cesta de divisas, avançava 0,14%, aos 97,60 pontos. O real registrou a segunda melhor performance ante o dólar em uma cesta de 23 divisas acompanhada pela Mover.

O mercado como um todo reagiu ao anúncio de Trump, de que irá aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil a partir do dia 1º de agosto, além de tecer críticas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo poder Jurídico.

Em carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump também disse que a relação comercial entre EUA e Brasil é “muito injusta”. De acordo com ele, a relação comercial com o país é “altamente desigual”, e “o Brasil não tem sido bom para nós. Nada bom”.

Os EUA são o segundo principal parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. No entanto, desde 2009, a economia brasileira registra déficit comercial ante os EUA, com as importações excedendo as exportações.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Record, Lula criticou duramente a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e classificou a atitude como desrespeitosa.

De acordo com Lula, o Brasil vai priorizar a negociação em um primeiro momento, mas não descarta retaliar. “Se não tiver negociação, a lei da reciprocidade será colocada em prática. Se ele vai cobrar 50% de nós, nós vamos cobrar 50% deles.”

Para a equipe do Bradesco BBI, o cenário-base ainda é de que Trump recuará em alguma medida no anúncio de tarifas ao Brasil, após negociações. Citando o chamado “TACO trade”, ou a aposta do mercado de que Trump sempre volta atrás em suas ameaças, o BBI manteve recomendação de ´compra´ em ações brasileiras, citando fim do ciclo de alta da Selic e eleições de 2026 como potenciais gatilhos.

Entre indicadores economicos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou variação de 0,24%, com desaceleração em relação ao mês de maio, mas acima das expectativas do mercado, de variação de 0,20%.

No ano, o IPCA acumula alta de 2,99% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,35%, acima dos 5,32% dos 12 meses imediatamente anteriores. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, será obrigado a encaminhar carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificando os motivos para estouro da meta.

Pela normativa da meta contínua de inflação, caso a leitura da inflação em 12 meses estoure o teto da meta, de 4,50%, por seis meses consecutivos, o presidente do BC vê-se obrigado a redigir carta ao ministro da Fazenda, justificando o estouro.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em junho, apenas o grupo Alimentação e bebidas apresentou variação negativa, de 0,18%. Habitação ficou em 0,99% na base mensal.

O Itaú avaliou que, apesar da leitura do IPCA ter surpreendido para cima no índice cheio, o movimento foi concentrado em itens fora do núcleo de inflação. Segundo o banco, a composição qualitativa veio dentro do previsto, com a média dos núcleos calculada pelo BC permanecendo dentro do intervalo compatível com a meta de inflação ajustada pela sazonalidade, o que suaviza o impacto da alta observada.

Entre as ações, as maiores detratoras do Índice Bovespa foram as PN do Itaú, as ON da Embraer e da B3, que recuaram 3,08%, 3,70% e 2,83%, respectivamente.

Entre destaques nas quedas percentuais do Ibovespa, figuravam as ON da Embraer, as PN do Itaú e as ON da Cosan, que cederam 3,70%, 3,08% e 3,03%, na sequência.

Na ponta positiva, destaque para as ON da Marfrig, da CSN e da CSN Mineração, que avançaram 6,38%, 5,04% e 2,99%, na mesma ordem.

 

Os futuros do petróleo Brent operavam em queda de 1,88%, aos US$68,87 por barril ao fim do dia, com visão de que uma possível interrupção no aumento de produção da commodity pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), especulada em notícias, pode significar um sinal preocupante quanto à demanda.

No minério de ferro, os contratos futuros subiram 3,67% na última madrugada na bolsa de Dalian, na China, pela quarta sessão consecutiva. Analistas citaram expectativas de uma nova série de reformas no setor siderúrgico, para conter excesso de capacidade, e de mais medidas de estímulos da China.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
01/07/2025 0,50% 139.549,43  R$ 17 bilhões
 02/07/2025  -0,36% 139.050,93 R$ 24,0 bilhões
03/07/2025 1,35% 140.927,86 R$ 16,4 bilhões
04/07/2025 0,24% 141.263,56 R$ 8,9 bilhões
07/07/2025 -1,26% 139.489,70 R$ 17,0 bilhões
08/07/2025 -0,13% 139.302,85 R$ 18,4 bilhões
09/07/2025 -1,31% 137.480,79 R$ 22,2 bilhões
10/07/2025 -0,54% 136.743,26 R$ 26,2 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Alupar (ALUP11)

    A Alupar Investimento informou que sua subsidiária Transnorte Energia (TNE) assinou o 2º termo aditivo ao contrato de concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica. Saiba mais…

    Azul (AZUL4)

    A companhia aérea Azul, em recuperação judicial, informou que o tribunal dos Estados Unidos responsável por supervisionar sua reestruturação financeira concedeu aprovação final a todas as petições apresentadas na audiência de “Segundo Dia”, sem objeções. Saiba mais…

    Braskem (BRKM5)

    A Braskem celebrou a chegada do Brave Future, seu novo navio. O início da operação da embarcação de cerca de R$ 500 milhões, que fará a rota entre Estados Unidos, México e Brasil, marca a ampliação da estratégia da companhia para aumentar a sua autonomia logística, reduzir os custos de transporte marítimo e fortalecer sua competitividade global. A cerimônia de batismo foi realizada, na China, no estaleiro da YAMIC, empresa responsável por construir a embarcação. Saiba mais…

    Moura Dubeux (MDNE3)

    A Moura Dubeux registrou volume recorde de Vendas e Adesões Líquidas (%MD) no segundo trimestre de 2025, totalizando R$ 1,193 bilhão — alta de 142,5% em relação ao 2T24 e de 116,5% frente ao 1T25. Saiba mais…

    Sanepar (SAPR11)

    A Sanepar autorizou a continuidade dos estudos de contratação na modalidade de locação de ativos (built to suit) para viabilizar a execução do Sistema de Abastecimento Integrado do Norte do Paraná (SAINP), para a expansão e melhoria dos serviços de saneamento básico na região, assim como a manutenção da regularidade e continuidade no abastecimento de água. Saiba mais…

    Vale (VALE3)

    O fundo imobiliário BRPR Corporate Offices anunciou a assinatura de um novo contrato de locação atípica com a Vale para o imóvel Águas Claras, localizado em Nova Lima (MG). Saiba mais…

    Valid (VLID3) 

    A Valid celebrou um termo de compromisso de cessação (TCC) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) relativo às condutas ocorridas antes de 2019. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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