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☀️ Morning Call ADVFN – Trump e Japão fazem acordo, resultados de Alphabet, IBM, Tesla nos EUA, Weg paga proventos e mais

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Esse é o Morning Call ADVFN,  23 de julho de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam em alta, após o presidente Donald Trump anunciar um acordo comercial entre EUA e o Japão. Além disso, os investidores aguardam os resultados trimestrais da Tesla e Alphabet.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam no campo positivo. Os investidores aguardam os resultados trimestrais da Tesla e Alphabet, controladora do Google. Resultados sólidos podem sustentar as elevadas avaliações das ações, alimentadas pelo otimismo em torno da inteligência artificial (IA) — um movimento que já começa a despertar comparações com antigas bolhas do setor de tecnologia. A expectativa é que o grupo registre um crescimento combinado de 14% nos lucros do segundo trimestre, enquanto as demais empresas do índice de ações dos EUA devem apresentar resultados relativamente estáveis, segundo dados da Bloomberg Intelligence.

Outras empresas que divulgam seus resultados hoje: Chipotle (CMG), que deve reportar sua segunda queda consecutiva nas vendas trimestrais, além de AT&T, IBM e Alaska Air.

Na agenda: dados de vendas de imóveis residenciais usados, que serão divulgados pela manhã.

Na Europa,  as bolsas operam em alta, lideradas por ações do setor automotivo e com o índice britânico FTSE 100 renovando máximas históricas, após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar um acordo comercial com o Japão, reavivando esperanças de que a União Europeia também chegue a um pacto com Washington. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 1,22%, a 550,97 pontos.

Ontem, Trump fechou um acordo comercial com o Japão pelo qual tarifas sobre carros e outros produtos japoneses exportados para os EUA serão reduzidos para 15%. Anteriormente, o Japão estava sujeito a tarifas “recíprocas” de 25% de Washington. A UE segue negociando um acordo com os EUA para evitar que seja tarifada em 30% a partir de 1º de agosto. O subíndice europeu do setor automotivo tinha o melhor desempenho, com alta de 4,3% no horário acima, espelhando o comportamento de montadoras japonesas em Tóquio. Apenas a Stellantis, que reúne marcas como Fiat e Peugeot, saltava 7% em Milão, enquanto Volkswagen e Mercedes-Benz exibiam ganhos em torno de 6% em Frankfurt.

Da temporada de balanços, o banco italiano UniCredit tinha robusto ganho de 4,4%, após lucrar mais que o previsto e elevar seu guidance para 2025. Já o BPM caía 1,84%, um dia após o UniCredit desistir de comprar o concorrente. A ASM International, por sua vez, tombava 8,6% em Amsterdã, após a empresa holandesa que fabrica equipamentos para a produção de semicondutores, divulgar resultado trimestral de encomendas abaixo das expectativas.

Na Ásia,  os mercados fecharam em alta. Em um dia marcado por otimismo e fortes movimentos nos mercados financeiros, terminou com as bolsas de valores da Ásia-Pacífico majoritariamente em alta. O destaque absoluto ficou com o Japão, onde o Nikkei 225 avançou impressionantes 3,59%, atingindo 41.171,32 pontos e renovando sua máxima histórica. O movimento foi impulsionado por dois fatores principais: o anúncio de um acordo comercial “gigantesco” entre os Estados Unidos e o Japão, divulgado por Donald Trump, e a leitura da inflação japonesa, que veio abaixo das expectativas do mercado.

Segundo o presidente norte-americano, o Japão se comprometerá a investir US$ 550 bilhões nos Estados Unidos, com abertura recíproca de mercados e tarifas reduzidas a 15%. Esse acordo foi interpretado pelos investidores como uma potencial injeção de ânimo no comércio bilateral, beneficiando principalmente exportadoras japonesas. A inflação anual do Japão ficou em 2,3% em junho, abaixo da previsão de 2,5%, o que reforça a expectativa de que o Banco do Japão (BOJ) manterá uma postura mais acomodatícia por mais tempo. Com juros baixos e perspectiva de aumento nas exportações, as ações japonesas lideraram os ganhos globais.

Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 1,62%, sustentado pelo apetite por risco após o anúncio do acordo entre os dois países e pela alta nos preços do minério de ferro, que beneficiou empresas do setor industrial e de commodities. Na Austrália, o S&P/ASX 200 (ASX:XJO) avançou 0,69%, apoiado por mineradoras e grandes bancos, impulsionados pelos ganhos nas commodities metálicas e pela perspectiva de demanda asiática aquecida.

Na China continental, o clima foi mais morno. O Shanghai Composite fechou praticamente estável, com leve alta de 0,01%, enquanto o índice CSI 1000 recuou 0,45%, marcando a pior performance entre os principais índices asiáticos. O fraco desempenho de pequenas e médias empresas refletiu preocupações persistentes com o setor imobiliário chinês e a falta de novos estímulos econômicos por parte de Pequim.

A Coreia do Sul teve sessão positiva: o KOSPI subiu 0,44%, beneficiado por exportadoras de tecnologia e semicondutores.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 65,20   (-0,17%).

Brent  é negociado a US$  68,20  (-0,10%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 118.557,00  (+0,74%).

Ouro:

Negociado a US$ 3.421,93  a onça-troy (-0,15%).

Minério de ferro: 

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,61%, a 812,00 iuanes (US$ 113,17).

Brasil:

Tarifa: A ameaça do presidente americano Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, com início previsto para 1º de agosto, pode trazer impactos bilionários à economia. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), uma retaliação recíproca por parte do governo Lula poderia reduzir o PIB em até R$ 259 bilhões, o equivalente a 2,2%.

Além da queda no PIB, a pesquisa aponta que a resposta brasileira poderia comprometer cerca de 2 milhões de empregos, reduzir a massa salarial em R$ 36 bilhões e causar uma perda de R$ 7,2 bilhões na arrecadação de impostos.

Caso o Brasil opte por não retaliar, os impactos ainda seriam significativos: uma perda de R$ 175 bilhões no PIB (1,49%) e 1,3 milhão de postos de trabalho em risco. A Fiemg avalia que o agravamento do conflito comercial representa uma ameaça à estabilidade econômica e à indústria nacional.

A entidade defende uma postura firme, porém diplomática, para evitar que as tarifas entrem em vigor. Segundo o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, retaliações podem gerar efeitos inflacionários no país e o caminho mais eficaz é a negociação que preserve empregos e a competitividade das empresas brasileiras.

Economia:.

✔️ Fundos multimercados: Os fundos multimercados estão finalmente reagindo após uma sangria histórica de R$ 850 bilhões desde 2022. No primeiro semestre, o índice de hedge funds (IHFA) rendeu 8,4% vs. 6,4% do CDI. Nos últimos 12 meses, a vantagem foi ainda maior: 13% contra 11,7%.

O IHFA é um índice que busca representar o desempenho geral dos fundos multimercado. Em abril, os multimercados tiveram um dos melhores momentos da história, com 4% no mês – equivalente a 378% do CDI. O segredo? Reagiram rapidamente ao “Liberation Day”, se posicionando em dólar, S&P 500 e ativos brasileiros.

A virada pode estar chegando. Depois de anos apanhando, os gestores mostraram que ainda sabem capturar tendências globais quando elas aparecem. Os especialistas recomendam carteiras diversificadas com 5-10 fundos multimercados complementares em estratégias. As captações positivas dependem de janelas de performance mais longas e da queda dos juros. Enquanto isso não acontece, o crédito privado ainda está roubando a cena.

✔️ Revolut mira no trono do Nubank. A fintech europeia se aproxima do valor da brasileira e intensifica operação no Brasil. Com quase US$ 65 bilhões de avaliação, a Revolut quer repetir aqui o sucesso europeu. Para o consumidor, mais opções; para o Nubank, mais concorrência séria.

✔️ WEG (WEGE3) aprovou o pagamento de R$ 719 milhões em dividendos, segundo comunicado enviado ao mercado na terça-feira (22). O valor equivale a R$ 0,17 por ação. Para ter direito ao provento, os investidores devem adquirir os papéis até 25 de julho; a partir de 28 de julho, as ações serão negociadas na condição de “ex-dividendos”.

✔️ Governo: O governo federal reduziu, na terça-feira (22), o congelamento nos gastos do orçamento de R$ 31,3 bilhões para R$ 10,7 bilhões — diferença de R$ 20,6 bilhões. Houve um aumento do bloqueio e uma reversão completa do contingenciamento anterior. O resultado é a soma do contingenciamento, que ficou zerado, com o bloqueio, que passou de R$ 10,6 bilhões para 10,7 bilhões. As informações constam no segundo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2025, documento elaborado pelo Executivo para acompanhar a trajetória do cumprimento da meta fiscal do ano.

✔️ Fraude INSS: Quatro meses depois, responsáveis por desviar dinheiro dos aposentados ainda não foram identificados. Especialista avaliam que as investigações sobre as fraudes do INSS envolvem um esquema complexo, que demanda apurações profundas e estruturadas. No entanto, alguns deles defendem que há uma demora no processo. A identificação do grupo criminoso é dificultada pela necessidade de quebras de sigilo bancário e fiscal, o que demanda autorizações judiciais e tempo.

O presidente da Abradeb (Associação Brasileira de Defesa dos Clientes e Consumidores de Operações Financeiras e Bancárias), Raimundo Nonato, acrescenta que os indícios mais fortes até agora tem relação com associações de pessoas jurídicas, cujos representantes legais muitas vezes podem ser “laranjas” dos verdadeiros articuladores do esquema. Isso dificulta os indiciamentos e levanta questões sobre foro competente, já que há possíveis envolvidos com prerrogativas especiais.

 

Agenda Econômica:

🇧🇷 08h00 – FGV: Prévia do IPC-S
🇪🇺 11h00 – Zona do euro: Confiança do consumidor preliminar de julho
🇺🇸 11h00 – EUA: Vendas de moradias usadas de junho
🇺🇸 11h30 – EUA: Estoques de petróleo do DoE
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
🇯🇵 21h30 – Japão: PMI composto preliminar de junho

Balanços⚠️
📈 EUA/antes da abertura: AT&T
📈 EUA/ após o fechamento: Alphabet, IBM e Tesla
📈 Brasil/antes da abertura: Weg

 

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,10%, aos 134.035 pontos, refletindo a cautela dos investidores diante das tensões políticas entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Maiores altas do Ibovespa

CSNA3
+7.13%
R$ 8,56
USIM5
+5.99%
R$ 4,25
AURE3
+4.09%
R$ 9,42
BRKM5
+3.68%
R$ 8,74
BRFS3
+3.55%
R$ 22,16

Maiores baixas do Ibovespa

VIVA3
-3.54%
R$ 24,79
CPFE3
-2.85%
R$ 37,22
NATU3
-2.77%
R$ 9,14
DIRR3
-2.61%
R$ 39,20
CYRE3
-2.35%
R$ 25,71

Dólar:

O dólar fechou em alta de 0,04%, cotado a R$ 5,5670.

IFIX:

O índice fechou em queda de 0,08%, aos 3.440,95 pontos. A mínima foi de 3.439,28 pontos e a máxima de 3.451,26 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)

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