A Netflix (NASDAQ:NFLX) registrou um lucro líquido de US$ 3,13 bilhões no segundo trimestre de 2025, ou US$ 7,19 por ação, superando as estimativas de Wall Street e crescendo 46% sobre os US$ 2,15 bilhões do mesmo período de 2024.
A receita trimestral subiu 16% e totalizou US$ 11,08 bilhões, levemente acima do esperado pelo consenso dos analistas monitorados pela LSEG.
A empresa elevou sua previsão de receita anual para US$ 44,8 bilhões a US$ 45,2 bilhões, refletindo a desvalorização do dólar e um avanço consistente nas vendas de anúncios e no número de membros. Em 2024, a empresa obteve 59% das vendas fora dos EUA, o que a torna altamente sensível ao câmbio.
O fluxo de caixa livre atingiu US$ 2,3 bilhões, um salto de 91% sobre o ano anterior. O o fluxo de caixa operacional somou US$ 2,4 bilhões no trimestre. A projeção de fluxo de caixa livre para 2025 agora está entre US$ 8 bilhões e US$ 8,5 bilhões.
A margem operacional cresceu para 34,1%, ante 27,4% há um ano, mesmo com alertas de que o segundo semestre trará amortizações de conteúdo e maiores gastos com marketing. A empresa também projeta margem anual de 29,5%, e lucro líquido superior a US$ 10 bilhões.
A empresa não divulga mais números trimestrais de assinantes, mas destaca o sucesso do plano com anúncios, que já soma 94 milhões de usuários ativos mensais. O pacote mais barato, de US$ 7,99, tem se mostrado eficaz para atrair novos usuários e ampliar o engajamento.
A Netflix aposta em um line-up forte no segundo semestre, com as estreias de peso “Stranger Things”, “Wednesday” e a produção de destaque “Frankenstein” de Guillermo del Toro. Eventos ao vivo e parcerias esportivas também são apostas para impulsionar o tempo de tela e a receita publicitária.
No pregão regular de quinta-feira (17), antes da divulgação do balanço, as ações fecharam em alta de 1,91%, para US$ 1.274,17. As ações atingiram um pico histórico de US$ 1.341,15 em junho.
No after-market, pós-balanço, as ações caíam 1%, na última verificação. Parte do mercado questiona se os papéis não precificaram demais as ambições de longo prazo da empresa, como alcançar US$ 1 trilhão em valor de mercado até 2030.
A Netflix também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:NFLX34), que fechou em baixa de 0,11%, a R$ 139,44.
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