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Vale eleva produção de minério de ferro em 3,7% no 2T25 e alcança 83,6 milhões de toneladas

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A Vale registrou crescimento de 3,7% na produção de minério de ferro no segundo trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 83,6 milhões de toneladas entre abril e junho. O resultado foi impulsionado por um desempenho sólido na planta de Brucutu (MG) e por um novo recorde trimestral na mina S11D, no Pará.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:VALE3) nesta terça-feira (22).

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Na S11D, a produção alcançou 20,9 milhões de toneladas, com alta de 7,3% na base anual, reflexo da melhoria operacional contínua e do aumento na produção da região de Serra Norte. Já em Brucutu, o comissionamento da quarta linha de processamento elevou a produção ao maior patamar desde o terceiro trimestre de 2019.

Segundo a companhia, a combinação de novos ativos em ramp-up com maior confiabilidade operacional tem contribuído para a aderência ao plano de produção de 2025, que prevê entre 325 milhões e 335 milhões de toneladas de minério de ferro neste ano.

Apesar do avanço na produção, as vendas de minério de ferro recuaram 3,1% no trimestre, somando 77,3 milhões de toneladas. A Vale explicou que o recuo se deve à estratégia de otimização do portfólio, com foco em minérios concentrados na China, o que implica prazos de entrega mais longos, além da recomposição de estoques após as restrições enfrentadas no primeiro trimestre.

O preço médio dos finos de minério de ferro foi de US$ 85,1 por tonelada, queda de 13,3% na comparação anual. Já a produção de pelotas somou 7,85 milhões de toneladas, uma redução de 11,7%. A queda já era esperada após a revisão do guidance feita pela empresa no início de julho.

Com isso, a Vale antecipou a manutenção da usina de pelotização de São Luís, interrompendo a produção durante o terceiro trimestre. O pellet feed que seria usado como insumo será destinado à venda como minério fino, como forma de otimizar o portfólio e gerar mais valor.

As vendas de pelotas recuaram 15,6% no segundo trimestre, totalizando 7,5 milhões de toneladas.

Metais básicos ganham força

Na frente dos metais básicos, a Vale apresentou o melhor desempenho em produção de níquel para um segundo trimestre desde 2021, alcançando 40,3 mil toneladas — um salto de 44,4% na base anual. As vendas também avançaram, chegando a 41,4 mil toneladas (+20,7%).

Esse crescimento se deve, principalmente, ao bom desempenho dos ativos no Canadá e em Onça Puma, ao menor volume de manutenções planejadas e ao avanço da mina Voisey’s Bay (VBME).

A produção de cobre, por sua vez, somou 92,6 mil toneladas, alta de 17,8%, com vendas crescendo 17%, para 89 mil toneladas. O resultado foi impulsionado por teores mais elevados em Sossego, operação estável no Complexo de Salobo e pelo ramp-up da VBME.

Segundo a Vale, este foi o maior volume de produção em um segundo trimestre desde 2019, dando continuidade ao crescimento consistente registrado nos últimos três anos.

Analistas do Citi destacaram que a manutenção do guidance reforça o bom posicionamento da empresa e preveem impacto limitado no Ebitda, com variações inferiores a 1%.

VISÃO DO MERCADO

Em meio à recente valorização das ações, impulsionada pela alta do minério de ferro, a Vale (VALE3) divulgou nesta terça-feira (22) seu relatório operacional do segundo trimestre de 2025, com destaque para o avanço de 3,7% na produção de minério de ferro em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do número positivo, por volta das 10h37, os papéis da companhia recuavam 0,30%, sendo negociados a R$ 57,33.

Na avaliação do Bradesco BBI, a mineradora entregou mais um sólido desempenho operacional. O banco destacou que a produção de iodetos de níquel no Sistema Norte atingiu o maior volume para um segundo trimestre desde 2021. Embora as vendas de iodetos e pelotas tenham recuado na comparação anual, o BBI avalia que esse movimento está alinhado à estratégia da companhia de priorizar envios para a China.

Entre os metais básicos, o desempenho também foi forte. A Vale alcançou os maiores volumes trimestrais de produção de níquel e cobre desde 2021 e 2019, respectivamente. A projeção do BBI para o Ebitda da mineradora no trimestre é de US$ 3,2 bilhões — uma leve queda de 1% em relação ao primeiro trimestre e recuo de 20% na base anual. A recomendação do banco para os papéis segue em compra.

O JPMorgan também viu os dados com bons olhos, ainda que de forma moderada. O banco destacou que as vendas de minério de ferro somaram 77,3 milhões de toneladas no período — número que superou em 4,1% suas estimativas, mesmo com uma queda de 3,1% na comparação anual. Para o JP, os dados reforçam a estratégia da Vale de concentrar suas entregas no mercado chinês, o que impactou os prazos de envio e exigiu a reconstrução de estoques.

No segmento de metais básicos, as vendas de cobre e níquel também superaram as expectativas do banco. A produção de cobre cresceu 17,8% em 12 meses, impulsionada por operações mais eficientes no Brasil e no Canadá. Já o níquel avançou expressivos 44,4% no mesmo intervalo, refletindo ganhos de produtividade. O JPMorgan manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 86.

O BTG Pactual avaliou os dados como levemente positivos. A produção de minério de ferro veio 2% acima do esperado, com destaque para os complexos de Brucutu e S11D. Por outro lado, os embarques recuaram 3% na base anual, e a produção de pelotas caiu 16%, refletindo a decisão da Vale de focar em produtos de média qualidade.

Apesar da melhora operacional e dos avanços na governança, o BTG segue cauteloso quanto aos papéis da Vale, citando fundamentos ainda frágeis para o minério de ferro, incertezas quanto à demanda chinesa e perspectiva de preços pressionados. A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 65.

Na Genial Investimentos, a leitura também foi neutra. A corretora apontou que a valorização recente das ações — alta de 6% em dois dias — foi puxada pela notícia da construção da maior hidrelétrica do mundo, no planalto tibetano, anunciada no último sábado (19). Apesar do impacto simbólico do projeto, a Genial vê efeitos limitados na demanda por aço no curto e médio prazo. Para a casa, o movimento de alta no preço do minério, de cerca de 3% na Bolsa de Dalian, é especulativo e não altera o cenário de sobreoferta da commodity.

O Morgan Stanley, por sua vez, avalia que o desempenho operacional sinaliza um Ebitda em linha com sua estimativa de US$ 3,15 bilhões. Isso se deve à combinação entre menor volume de embarques de pelotas, níquel e cobre e a queda no preço realizado do cobre.

Já o Itaú BBA observou que as vendas superaram levemente suas projeções, embora o mix tenha sido menos favorável devido à menor participação de pelotas. O preço do minério ficou em US$ 85,1 por tonelada — pouco acima da estimativa de US$ 84,6 —, mas ainda com queda de 6% em relação ao trimestre anterior e de 13% frente ao mesmo período de 2024. O preço das pelotas, por sua vez, ficou em US$ 134,1, 3% abaixo do esperado.

O BBA também apontou que a performance foi impactada por perda de massa na pelotização, alterações na umidade e um aumento de 2 milhões de toneladas nos estoques. Mesmo assim, o banco manteve recomendação de compra e preço-alvo de US$ 13 por ADR.

A XP Investimentos classificou os números como neutros, destacando a capacidade da Vale de adaptar seu portfólio em um ambiente de mercado desafiador — principalmente na China, onde os prêmios estão mais fracos. Segundo a XP, essa flexibilidade tem permitido à companhia acelerar vendas de produtos de menor valor agregado sem comprometer a estratégia de longo prazo.

Por fim, a Ativa Investimentos também avaliou os resultados como neutros, mantendo a recomendação e o preço-alvo inalterados em R$ 65. Para a casa, os dados não alteram os fundamentos da tese de investimento na companhia.

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