Brent encerra mês acima de US$ 67,00, enquanto ações brasileiras do setor apresentam desempenho misto com destaque para Petrobras ON (BOV:PETR3) e Brava Energia ON (BOV:BRAV3).
O mês teve início com ligeira valorização do Petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) na primeira semana, avançando +1,5%, e do Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE), que acompanhou a tendência positiva influenciada por dados de estoques e expectativas de demanda global. Na segunda semana, ambos os contratos registraram recuo, com Brent caindo -2,1%, pressionado por incertezas sobre a oferta e indicadores econômicos mais fracos nos principais consumidores. A terceira semana trouxe leve recuperação, com o Brent subindo +0,9%, antes de uma nova retração na quarta semana, -0,8%, refletindo volatilidade típica do mercado de energia. Na quinta semana, o Brent fechou com alta de +1,2%, a US$ 67,425, equilibrando as oscilações e encerrando o mês praticamente estável. O WTI seguiu padrão semelhante, encerrando Agosto negociado em US$ 63,855.
No mercado brasileiro de petróleo, a Petrobras ON (BOV:PETR3) recuou -6,41%, enquanto a Petrobras PN (BOV:PETR4) caiu -5,03%, refletindo ajustes no mercado e projeções mais cautelosas sobre a demanda interna. Outras companhias listadas na bolsa de valores tiveram desempenho variado: Brava Energia ON (BOV:BRAV3) apresentou leve alta de 0,30%, Petroreconcavo ON (BOV:RECV3) recuou -5,50%, Petrorio ON (BOV:PRIO3) registrou queda mais expressiva de -11,10%, e Pet Manguinh ON (BOV:RPMG3) caiu -2,34%. Brava Energia segue focada em exploração e produção de campos terrestres, Petroreconcavo mantém operações no Recôncavo Baiano, Petrorio atua em campos terrestres e offshore no Rio de Janeiro, e Pet Manguinh concentra-se na exploração de campos terrestres de pequeno porte.
As ADRs da Petrobras negociadas no mercado norte-americano também apresentaram recuo: NYSE:PBR caiu -3,95% e NYSE:PBR.A recuou -2,63%, acompanhando o movimento das ações no mercado brasileiro, mas mantendo interesse de investidores norte-americanos devido à relevância da companhia no setor energético global.
Entre as empresas internacionais de petróleo, o desempenho foi misto, refletindo fatores regionais e estratégicos. A Shell (LSE:SHEL) registrou leve alta de 1,75%, BP (LSE:BP) avançou 9,96%, enquanto a TotalEnergies (EPA:TTE) subiu 4,82%. A italiana ENI (BIT:E) valorizou 4,25%, a norueguesa Equinor ASA (OSL:EQNR) recuou -5,58%, e as empresas norte-americanas mostraram desempenho positivo: ConocoPhillips (NYSE:COP) +4,24%, Chevron (NYSE:CVX) +5,35% e Exxon Mobil (NYSE:XOM) +2,01%. Esses resultados refletem ajustes de produção, investimentos em exploração e variações nas expectativas de demanda global.
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