A Chevron (NYSE:CVX) divulgou um lucro ajustado de US$ 1,77 por ação no segundo trimestre de 2025, superando as expectativas de US$ 1,70, segundo levantamento da LSEG. Apesar do bom resultado ajustado, o lucro líquido recuou 44% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 2,49 bilhões, pressionado por perdas na aquisição da Hess.
A receita da companhia alcançou US$ 44,82 bilhões, acima dos US$ 43,82 bilhões projetados por analistas. O fluxo de caixa livre mais do que dobrou no trimestre, crescendo 113%, para US$ 4,9 bilhões.
A produção mundial da Chevron cresceu 3% e atingiu 3,4 milhões de barris por dia. A produção nos Estados Unidos aumentou 8%, com destaque para a Bacia do Permiano, que bateu recorde de 1 milhão de barris por dia. Os ganhos também foram impulsionados por avanços no Golfo do México e no Cazaquistão.
A unidade de produção da Chevron reportou lucro de US$ 2,72 bilhões, queda de 38% em relação ao mesmo período de 2024, principalmente devido à queda nas cotações do petróleo. A área de refino teve resultado positivo, com lucro de US$ 737 milhões, crescimento de 23% em relação ao ano anterior.
A aquisição da Hess, avaliada em US$ 53 bilhões, foi finalmente concluída em julho após uma longa disputa com a Exxon Mobil. A decisão de um tribunal arbitral rejeitou as tentativas da Exxon de bloquear o negócio, liberando os ativos da Hess na Guiana para a Chevron.
A empresa espera que a aquisição da Hess comece a contribuir para os lucros já no quarto trimestre e projeta uma redução de custos operacionais anuais em US$ 1 bilhão até o fim de 2025. Os ativos adicionados na Guiana, Bakken e Golfo do México devem impulsionar ainda mais a produção futura.
Na Venezuela, a Chevron firmou um novo acordo com a PDVSA após receber uma nova licença dos EUA. Parte da produção local será entregue diretamente ao governo venezuelano, em linha com acordos semelhantes firmados por outras empresas estrangeiras no país. A Chevron é a única gigante americana ainda atuante no país.
Com a retomada das operações na Venezuela, a Chevron pode ajudar a estabilizar a produção do país em cerca de 900 mil barris por dia, podendo alcançar 1 milhão até o fim de 2026.
As ações subiam 0,5% em verificação realizada no pré-mercado de sexta-feira (1), após a divulgação do balanço. A Chevron também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:CHVX34).
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