Mesmo após gastar quase R$ 300 milhões em reforços, o Flamengo está próximo de fechar 2025 com superávit aproximado de R$ 200 milhões no mercado da bola, consolidando lucro recorde sem perder competitividade dentro de campo. Janela para contratações fecha em 2 de setembro.
O Flamengo mostrou em 2025 que é possível negociar como gigante e, ao mesmo tempo, fortalecer o elenco. O clube carioca está para fechar a temporada de transferências com lucro líquido de aproximadamente R$ 200 milhões, resultado da diferença entre os R$ 513 milhões arrecadados em vendas e os R$ 314 milhões investidos em contratações. O Rubro-Negro não apenas manteve as contas em ordem, como também entrou para a história com a maior janela de reforços da sua trajetória.
Vendas milionárias e caixa fortalecido
A estratégia financeira começou com a saída de cinco jogadores que renderam cifras expressivas: Fabrício Bruno (R$ 44 milhões), Alcaraz para o Everton (R$ 96 milhões + bônus), Gerson para o Zenit (R$ 160,6 milhões), Wesley para a Roma (R$ 162,2 milhões + bônus) e Matheus Gonçalves para o Al-Ahli (R$ 50,5 milhões). Juntas, essas transações levaram o Flamengo a ultrapassar a barreira do meio bilhão em vendas pela primeira vez em um único ano.
Além do valor fixo já embolsado, o clube ainda pode receber R$ 50 milhões adicionais em bônus atrelados ao desempenho de Alcaraz e Wesley, o que tornaria a temporada ainda mais lucrativa.
Reforços caros, mas estratégicos
Mesmo vendendo peças importantes, o Flamengo não se limitou a equilibrar as contas: foi ao mercado para montar um elenco ainda mais competitivo. Na janela de transferência do meio do ano, o clube desembolsou R$ 277 milhões na contratação de quatro jogadores, incluindo duas das maiores aquisições de sua história.
O atacante Samuel Lino chegou do Atlético de Madrid por R$ 141,5 milhões e se tornou a contratação mais cara da história rubro-negra. O meia Carrascal, ex-Dínamo Moscou, custou R$ 76,8 milhões, enquanto o lateral Emerson Royal, do Milan, foi adquirido por R$ 58,8 milhões. O pacotão se completou com a chegada gratuita do espanhol Saúl, ex-Atlético de Madrid, que rescindiu seu contrato antes de desembarcar no Rio.
No primeiro semestre do ano, antes mesmo da janela mais agressiva da sua história, o Flamengo já havia movimentado cifras consideráveis no mercado. O clube já tinha desembolsado R$ 37,2 milhões pela contratação do atacante Juninho. O clube também se reforçou com a chegada do volante Jorginho e do zagueiro Danilo, que se desvincularam de sues antigos clubes e chegaram sem custo de transferência, apenas mediante o pagamento de salários e luvas.
Lucro com competitividade: a fórmula rubro-negra
O resultado é que o Flamengo conseguiu algo raro no futebol brasileiro: obter lucro expressivo sem perder qualidade esportiva. A diferença positiva entre vendas e contratações mantém o caixa em alta e abre espaço para novas movimentações estratégicas, enquanto o elenco, já estrelado, segue reforçado para as disputas do Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
Esse equilíbrio entre planejamento financeiro e ambição esportiva reforça a posição do Flamengo como referência em gestão dentro e fora de campo, consolidando 2025 como um ano marcante na história do clube.
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