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Governo cria força-tarefa para negociar hospedagens da Cop30 em Belém

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O governo brasileiro decidiu montar uma força-tarefa para apoiar delegações estrangeiras na negociação de hospedagens em Belém durante a COP30, que acontecerá entre os dias 10 a 21 de novembro. A medida surge após a recusa do Brasil em atender a um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), que solicitava subsídios para acomodar os países participantes. Em contrapartida, o governo defendeu que a própria entidade amplie o suporte financeiro oferecido às nações.

Na reunião realizada nesta sexta-feira (22/08) com a equipe da ONU, representantes brasileiros reforçaram que a organização precisa “sair da zona de conforto” e colaborar de forma mais efetiva. O Brasil apoiou ainda o pleito dos países mais pobres, que pedem o aumento da diária paga pela UNFCCC, braço ambiental da ONU, para custear reservas durante a conferência.

O cenário de hospedagens para a COP30 segue crítico. Com o forte aumento nos preços, algumas reservas já ultrapassaram R$ 1 milhão. Diante disso, 29 países chegaram a assinar uma carta solicitando a mudança de sede do evento. O governo, porém, reiterou que a conferência será realizada em Belém, sem alterações.

Até o momento, delegações de 39 países já confirmaram suas reservas na plataforma oficial do governo federal. Outras oito nações — Egito, Espanha, Portugal, República do Congo, Cingapura, Arábia Saudita, Japão e Noruega — optaram por fechar acomodações de forma independente.

“O governo brasileiro deixou claro que não há nenhuma condição de mudança de cidade sede”, afirmou a secretária executiva da Casa Civil, Míriam Belchior.

Subsídio da ONU em debate

A ONU havia sugerido que o Brasil bancasse parte dos custos com hospedagem. O pedido foi negado.

“A carta de ontem da ONU pedia explicitamente, sem limitação do número de negociadores, que a gente garantisse US$ 100 para os países menos desenvolvidos e insulares e uma outra faixa para os países desenvolvidos. Falamos claramente que o Brasil não tem condição, mas que (apoiamos) essa proposta de a ONU subir um pouquinho a contribuição que dá”, disse Míriam Belchior.

Segundo ela, o subsídio definido pela ONU para Belém é de US$ 144, bem abaixo dos valores praticados em outras cidades. Em Bonn, na Alemanha, onde ocorre a conferência preparatória, o valor chega a US$ 400.

“Em qualquer outra cidade do mundo eles pagariam, então por que não pagam em Belém? Não estamos pedindo os US$ 400 de Bonn, estamos pedindo o que seria em São Paulo ou no Rio de Janeiro, que é US$ 250?”, questionou Míriam.

Os representantes brasileiros relataram que a ONU argumentou que mudanças nos valores demandariam tempo.

“O que pedimos é que fizessem uma reconsideração, que estamos apoiando (a reivindicação), que eles (a ONU) poderiam também nos ajudar, sair dessa parte mais técnica, mais protocolar e que pudessem centrar esforços com o País sede para achar soluções. Sair um pouco da sua zona de conforto para que possam dar uma contribuição melhor ou maior nesse aspecto de soluções”, disse o secretário extraordinário da COP30, Valter Correia.

Força-tarefa para destravar negociações

Para enfrentar o problema, o governo vai reunir representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, Turismo, Meio Ambiente e Mudança do Clima, além da secretaria da COP, para formar uma força-tarefa dedicada a intermediar negociações de hospedagem.

“A ideia é que a gente tenha um grupo de pessoas que possa ligar para polos focais da própria ONU nesses países para perguntar, saber o que está acontecendo e ver o que a gente consegue resolver”, explicou Valter Correia.

Segundo ele, os primeiros contatos serão com países mais pobres, que estão entre os mais afetados pela alta nos preços. Posteriormente, a iniciativa será ampliada a outras nações, explorando alternativas de hospedagem com base no conhecimento local.

“O governo do Estado tem um conhecimento vasto sobre condomínios, pessoas (com imóveis para locação), que pode ajudar”, acrescentou.

Impacto no mercado

Ainda que a notícia não envolva diretamente empresas listadas na bolsa de valores, o contexto da COP30 em Belém pode influenciar setores ligados a turismo, hotelaria, aviação e infraestrutura. A pressão por hospedagens mais acessíveis e a movimentação de delegações internacionais podem abrir espaço para negociações locais e estimular a economia regional, ainda que o desafio logístico represente riscos para a imagem do evento e do país como anfitrião.

Neste momento, o noticiário em torno da COP30 reforça a importância do Brasil no debate climático global, o que mantém o tema em destaque no radar dos investidores, principalmente em setores relacionados à economia verde e à infraestrutura sustentável.

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