A BP (NYSE:BP) relatou na terça-feira (5) lucros do segundo trimestre que superaram as estimativas dos analistas, mesmo com a queda dos lucros anuais em meio à volatilidade contínua nos mercados globais de petróleo e gás.
O lucro do custo de reposição subjacente (RC) da empresa aumentou para US$ 2,4 bilhões no trimestre, uma melhora em relação aos US$ 1,4 bilhão do primeiro trimestre, impulsionado pelo melhor desempenho em seus principais segmentos.
Esse resultado foi inferior aos US$ 2,76 bilhões registrados no segundo trimestre de 2024, mas ainda superou o consenso de mercado de US$ 1,81 bilhão, de acordo com dados compilados pela LSEG.
O fluxo de caixa operacional atingiu US$ 6,3 bilhões, um aumento substancial em relação aos US$ 2,8 bilhões do primeiro trimestre, apesar de incluir um pagamento de US$ 1,1 bilhão relacionado a um acordo judicial no Golfo do México.
A divisão de produção de petróleo da BP registrou lucros subjacentes de RC de US$ 2,3 bilhões, abaixo dos do ano passado devido aos preços realizados mais fracos e maiores despesas de depreciação.
A produção aumentou 2,5% em relação ao ano anterior, para 1,52 milhão de barris de óleo equivalente por dia, enquanto os preços dos líquidos realizados caíram para US$ 59,74 por barril, ante US$ 73,05 no ano anterior.
O segmento de gás e energia de baixo carbono apresentou lucro subjacente estável de RC de US$ 1,5 bilhão em relação ao ano anterior, com a redução da produção compensada pela melhora das margens. A produção reportada caiu 13% após as vendas de ativos no Egito e em Trinidad.
O lucro líquido subjacente no segmento de clientes e produtos aumentou para US$ 1,5 bilhão, ante US$ 1,1 bilhão no ano anterior, impulsionado por operações comerciais e de midstream mais fortes, compensando margens de refino mais fracas. A disponibilidade de refino permaneceu forte, em 96,4%.
“Estamos entregando nosso plano com confiabilidade operacional acima de 96%”, disse o CEO Murray Auchincloss. “Continuamos focados em operações seguras e confiáveis, gastos de capital disciplinados e aprimoramento do desempenho.”
Ele acrescentou que a BP está revisando seu portfólio de negócios para “maximizar o valor para os acionistas”.
Os investimentos em capital no trimestre totalizaram US$ 3,4 bilhões. A dívida líquida caiu de US$ 27 bilhões no primeiro trimestre para US$ 26 bilhões, impulsionada por US$ 1,4 bilhão em receitas provenientes de alienações de ativos.
A empresa também aumentou seus dividendos em 4%, para 8,32 centavos por ação, e revelou um novo programa de recompra de ações de US$ 750 milhões.
A BP também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:B1PP34).
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