A Oracle Corp. (NYSE:ORCL) iniciou uma nova rodada de cortes de empregos em sua unidade de nuvem, visando otimizar custos diante de investimentos em infraestrutura de inteligência artificial.
As demissões afetam operações nos EUA, Índia e Canadá, e atinge funções ligadas à Oracle Cloud Infrastructure (OCI).
Na região de Seattle, mais de 150 trabalhadores foram dispensados, incluindo engenheiros corporativos, técnicos de data center, gerentes de projetos de IA/ML e equipes de Fusion ERP.
Apesar disso, a empresa mantém centenas de vagas abertas, principalmente no Tennessee, onde concentra seu novo polo de contratações após transferir a sede para Nashville.
Fontes indicam que parte dos cortes está ligada a desempenho, mas o objetivo principal é redirecionar recursos para a expansão de data centers e suporte a contratos multibilionários, como o firmado com a OpenAI. Esse acordo prevê 4,5 gigawatts de capacidade para impulsionar aplicações avançadas de IA.
A Oracle também participa do Stargate, uma joint venture de US$ 500 bilhões com a OpenAI e a SoftBank, e mantém contratos relevantes com TikTok e Temu. A pressão por infraestrutura exige investimentos de dezenas de bilhões de dólares, enquanto o fluxo de caixa livre segue negativo.
No último trimestre, a receita de nuvem da Oracle cresceu 27%, para US$ 6,7 bilhões, com avanço de 52% na divisão OCI, que atingiu US$ 3 bilhões. O desempenho ajudou as ações a se manterem próximas de máximas históricas, com valorização acumulada de 52% em 2025.
A Oracle também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:ORCL34).
Assim como outras gigantes de tecnologia, Microsoft, Amazon e Meta, a Oracle busca equilibrar expansão em IA com cortes seletivos em outras áreas.
A empresa afirmou, em documento regulatório, que reestruturações fazem parte de ajustes e podem gerar aumento de custos e queda temporária de produtividade. O desafio será gerenciar a transição sem comprometer a eficiência operacional e mantendo competitividade em nuvem e IA.
Este conteúdo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza profissional. Não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a potencial perda do principal. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. Você deve conduzir sua própria pesquisa e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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