Os preços do Brent e WTI oscilaram entre altos e baixos ao longo da semana, impactados por geopolítica e estoques norte-americanos, enquanto Petrobras e demais empresas brasileiras do setor registraram ganhos pontuais.
A semana do mercado de petróleo terminou com leve queda nos preços internacionais, em uma montanha-russa de oscilações que manteve investidores atentos aos fatores geopolíticos e aos estoques de combustíveis nos Estados Unidos. Na segunda-feira (25/08), o Brent (CCOM:OILBRENT) iniciou a semana em alta, cotado a US$ 68,71 por barril, pressionado por preocupações com interrupções no fornecimento russo devido a sanções e ataques ucranianos. Mas na terça-feira (26/08), o Brent despencou 2,15%, a US$ 67,32 por barril, após declarações do ex-presidente norte-americano Donald Trump sobre possíveis sanções adicionais à Rússia, reforçando temores de instabilidade na oferta. Na quarta-feira (27/08), a commodity voltou a subir 0,88%, chegando a US$ 67,81 por barril, estimulada pelo relatório da EIA apontando queda de 2,39 milhões de barris nos estoques norte-americanos, acima do esperado. Na quinta-feira (28/08), o Brent recuou 0,51%, a US$ 67,70, diante de sinais de menor demanda nos Estados Unidos com o fim da temporada de viagens de verão e pela retomada do fornecimento russo pelo oleoduto Druzhba para Hungria e Eslováquia. Na sexta-feira (29/08), os preços caíram 0,85%, a US$ 67,40, consolidando uma leve queda semanal e refletindo o excesso de oferta e a geopolítica instável. O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) acompanhou o mesmo padrão, mantendo-se praticamente estável durante a semana.
No mercado brasileiro, Petrobras ON (BOV:PETR3) subiu 4,99% e Petrobras PN (BOV:PETR4) avançou 4,22%, em meio ao otimismo dos investidores com a estabilidade operacional e a perspectiva de margens favoráveis. Brava Energia ON (BOV:BRAV3) registrou alta de 5,60%, enquanto Petroreconcavo ON (BOV:RECV3) subiu 3,29%. Petrorio ON (BOV:PRIO3) ficou praticamente estável, com leve queda de 0,03%, e Pet Manguinh ON (BOV:RPMG3) não registrou variação. Essas empresas atuam em exploração e produção de petróleo e gás, operação de refinarias regionais e prestação de serviços relacionados, atendendo tanto o mercado interno quanto exportações limitadas.
As ADRs da Petrobras negociadas no mercado norte-americano também tiveram semana positiva, com Petroleo Brasileiro ADR (NYSE:PBR) subindo 3,16% e Petroleo Brasileiro ADR (NYSE:PBR.A) avançando 3,05%, refletindo a valorização das ações locais e a confiança dos investidores internacionais na empresa.
Entre os players internacionais, os resultados foram variados por região e porte de mercado. Na Europa, Shell (EU:SHEL) subiu 1,17% e BP (EU:BP) avançou 3,37%, enquanto TotalEnergies (EU:TTE) recuou 1,44% e ENI (TG:E) registrou leve ganho de 1,07%. Na Noruega, Equinor ASA (TG:EQNR) caiu 1,29%. Já na América do Norte, ConocoPhillips (NYSE:COP) subiu 3,93%, Chevron (NYSE:CVX) avançou 3,55% e Exxon Mobil (NYSE:XOM) fechou a semana com alta de 4,21%. Esses movimentos refletem ajustes de portfólio, balanços corporativos recentes e expectativas de demanda global de energia, com investidores atentos a estoques e oferta mundial.
Em resumo, a semana foi de oscilações diárias para o petróleo, mas com ganhos expressivos para as ações da Petrobras, enquanto empresas brasileiras menores e gigantes internacionais também capturaram valorização pontual, mesmo diante de incertezas geopolíticas e sinais de excesso de oferta no mercado global.
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