Confiança do consumidor dos EUA cai em setembro

O Índice de Sentimento do Consumidor dos Estados Unidos, divulgado pela Universidade de Michigan, mostrou retração significativa em setembro. O indicador caiu 5,3% em relação a agosto, atingindo 55,1 pontos, e acumula queda expressiva de 21,6% na comparação anual.

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No detalhamento do levantamento, o Índice de Condições Econômicas Atuais recuou 2,1% em relação ao mês anterior e 5,3% frente a setembro de 2024, registrando 60,4 pontos. Já o Índice de Expectativas do Consumidor teve a queda mais acentuada: recuo de 7,5% em relação a agosto de 2025 e de 30,6% na comparação anual, fechando o mês em 51,7 pontos.

“As expectativas de inflação para o ano recuaram ligeiramente de 4,8% no mês passado para 4,7%. As expectativas de inflação de longo prazo subiram pelo segundo mês consecutivo, para 3,7% em setembro”, diz o relatório, destacando o fato de que “os consumidores sentem pressão tanto pela perspectiva de inflação mais alta quanto pelo risco de mercados de trabalho mais fracos”.

A leitura mais fraca do sentimento do consumidor tende a aumentar a cautela dos investidores na bolsa de valores norte-americana, uma vez que a confiança do consumidor é um termômetro da atividade econômica futura. O resultado pode gerar pressão nos índices de ações, influenciar as taxas de juros dos títulos do Tesouro e impactar diretamente o dólar norte-americano no mercado internacional.

No contexto atual do mercado financeiro, a queda do índice reforça a percepção de que a economia norte-americana enfrenta desafios estruturais, equilibrando inflação persistente e sinais de desaceleração no consumo. Esses dados devem ganhar ainda mais relevância na precificação dos ativos nos próximos pregões.

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