Demanda pelo iPhone 17 pode superar a do iPhone 16, diz JPMorgan

Analistas do JPMorgan (NYSE:JPM) relataram em nota que a demanda inicial pela recém-lançada série iPhone 17 da Apple Inc (NASDAQ:AAPL) parece mais forte do que a vista para o iPhone 16 durante sua primeira semana no ano passado, com base nos prazos de entrega nos principais mercados.

O JPMorgan destacou que os prazos de entrega nos EUA, China, Alemanha e Reino Unido estavam “moderadamente adiantados” para a série iPhone 16 durante a semana de pré-venda, com demanda particularmente forte pelo modelo básico do iPhone 17 e pela recém-lançada variante ultrafina Air. A corretora comparou o desempenho do modelo Air com o do iPhone 16 Plus do ano passado.

A nota enfatizou que, embora os padrões iniciais mostrem interesse mais voltado para os modelos básicos do que para as versões Pro, isso “não indica necessariamente que a demanda pelo Pro — que representa o apetite pelos modelos mais caros da Apple — seria mais fraca do que no ano passado”. O JPMorgan acrescentou que, se a tendência continuar, a demanda pelo iPhone básico pode aumentar mais do que as expectativas internas.

Os prazos de entrega refletem o período que os clientes devem esperar entre a realização do pedido e o recebimento do novo iPhone, com esperas mais longas sinalizando uma demanda mais forte. Nos EUA, que respondem por cerca de um terço das remessas da Apple, os prazos de entrega para os modelos básico e Air do iPhone 17 foram de quatro e sete dias, respectivamente. Os modelos Pro e Pro Max apresentaram prazos de entrega de quatro e 21 dias.

Em comparação, durante as pré-encomendas do iPhone 16 e 16 Plus, o tempo de espera foi de zero dias, enquanto o 16 Pro e o Pro Max tiveram prazos de entrega de seis e 20 dias, respectivamente.

A Apple revelou sua linha do iPhone 17 na semana passada, com o modelo Air ultrafino projetado para competir com ofertas semelhantes de concorrentes como a Samsung. No entanto, a variante Air está supostamente enfrentando atrasos na China devido a restrições regulatórias relacionadas ao uso da tecnologia e-sim.

As ações da Apple reagiram negativamente à revelação, com os investidores ansiosos por mais informações sobre os planos de inteligência artificial da empresa. Mas sinais de melhora na demanda podem ajudar a melhorar as perspectivas de vendas da empresa, especialmente enquanto ela luta contra a desaceleração das vendas no mercado-chave da China.

A Apple também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:AAPL34).

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