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A quarta-feira (10/09) foi de alívio para o real frente ao dólar norte-americano (FX:USDBRL), que encerrou o dia em baixa de 0,53%, cotado a R$5,4071 no mercado à vista. A moeda oscilou bastante ao longo do pregão, chegando a tocar R$5,4409 na máxima e R$5,3994 na mínima, mas acabou confirmando o movimento de queda após dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos reforçarem a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve já na próxima semana.
Aqui no Brasil, o cenário doméstico também adicionou tempero ao câmbio: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou deflação de 0,11% em agosto, levemente melhor que a Projeção de queda de 0,15%, reforçando a percepção de alívio inflacionário no curto prazo. Além disso, investidores monitoraram com atenção os desdobramentos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, que embora tenha efeito limitado direto sobre os ativos, trouxe discussões sobre possíveis retaliações comerciais dos Estados Unidos após a recente decisão de Donald Trump de aplicar tarifas a produtos brasileiros.
Lá fora, o dólar norte-americano perdeu força após o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA surpreender negativamente, registrando deflação de 0,1% em agosto, contra Projeção de alta de 0,3%. O dado reforçou as apostas de que o Federal Reserve pode cortar juros já na reunião do FOMC da próxima semana, reduzindo a atratividade do dólar globalmente. No fim da tarde, o índice dólar (CCOM:DXY), que mede a moeda frente a uma cesta de seis divisas, subia apenas 0,02%, a 97,821, refletindo um mercado ainda dividido entre cautela e expectativa por estímulos monetários.
Na B3, o mercado de contratos futuros de dólar (BMF:DOLFUT | BMF:WDOFUT) acompanhou o movimento do câmbio à vista, mas com pequenas diferenças de variação. O contrato para outubro — hoje o mais líquido — recuou 0,54%, cotado a R$5,4320 às 17h02, ficando alguns centavos acima do dólar spot. Essa diferença reflete não só o custo de carregamento, mas também a expectativa dos investidores sobre a política monetária nos próximos meses, mostrando que, mesmo em queda, o mercado segue atento à próxima decisão do Federal Reserve e ao cenário doméstico.
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| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 1/9/2025 | 5,4384 | 5,439 | 0,32% | 0,0171 |
| 2/9/2025 | 5,4736 | 5,4742 | 0,65% | 0,0352 |
| 3/9/2025 | 5,4518 | 5,4524 | -0,4% | -0,0218 |
| 4/9/2025 | 5,4467 | 5,4473 | -0,09% | -0,0051 |
| 5/9/2025 | 5,4123 | 5,4129 | -0,63% | -0,0344 |
| 8/9/2025 | 5,4167 | 5,4168 | 0,07% | 0,0039 |
| 9/9/2025 | 5,4352 | 5,4358 | 0,35% | 0,,019 |
| 10/9/2025 | 5,4062 | 5,4068 | -0,53% | -0,029 |
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