IPC-Fipe acelera na terceira quadrissemana de setembro, habitação lidera alta

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, avançou 0,34% na terceira quadrissemana de setembro, acelerando frente ao ganho de 0,28% registrado na segunda quadrissemana, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (25/09) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

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Entre os sete componentes que compõem o IPC-Fipe, dois mostraram aceleração mais intensa e outros dois reduziram o ritmo de queda: Habitação, que passou de 1,05% para 1,33%, e Educação, que subiu levemente de 0,03% para 0,04%; já Transportes desaceleraram a queda de -0,56% para -0,44%, e Vestuário recuou menos, de -0,03% para -0,01%.

Na direção contrária, Despesas Pessoais mostraram ligeira desaceleração, de 0,72% para 0,70%, Saúde passou de 0,99% para 0,90%, enquanto Alimentação ampliou o recuo, indo de -0,49% para -0,64%.

Confira abaixo a variação dos componentes na terceira quadrissemana de setembro:

• Habitação: 1,33%
• Alimentação: -0,64%
• Transportes: -0,44%
• Despesas Pessoais: 0,70%
• Saúde: 0,90%
• Vestuário: -0,01%
• Educação: 0,04%
• Índice Geral: 0,34%

Esse resultado sinaliza que, apesar da pressão vinda de Habitação e Saúde, o alívio em Alimentação e Transportes contribui para limitar uma aceleração mais forte da inflação. No mercado financeiro, a leitura reforça a cautela sobre os efeitos nos juros futuros (BMF:DI1FUT), já que a trajetória da inflação em São Paulo costuma ser vista como um termômetro de curto prazo para o cenário de preços no Brasil.

No momento, mesmo sem a divulgação de impacto imediato sobre ativos específicos, a variação do IPC-Fipe adiciona relevância ao debate sobre cortes adicionais na taxa Selic, movimentando as expectativas de investidores que acompanham a bolsa de valores brasileira e os títulos públicos indexados à inflação.

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