Os preços do ouro subiram ligeiramente nas negociações asiáticas na terça-feira, 16 de setembro de 2025, aproximando-se de US$ 3.700 a onça, com os mercados precificando um provável corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda esta semana. A demanda dos investidores pelo metal, considerado um porto seguro, também foi sustentada pelas preocupações constantes com a independência do banco central.
O ouro à vista subiu 0,1%, para US$ 3.681,20 a onça, às 02h42 (horário de Brasília), após atingir brevemente o recorde de US$ 3.689,32 no início do pregão. Os contratos futuros de ouro para dezembro nos EUA permaneceram estáveis em US$ 3.718,20 a onça. Na sessão anterior, o ouro avançou cerca de 1%, superando as máximas da semana passada.
Expectativas de flexibilização do Fed sustentam a força do ouro
O impulso ascendente ocorre em meio à expectativa generalizada de que o Fed implementará um corte de juros de 25 pontos-base na conclusão de sua reunião de 16 e 17 de setembro — a primeira desde dezembro de 2024. Um dólar americano mais fraco, negociado perto das mínimas de uma semana, adicionou mais suporte aos preços do ouro.
Acontecimentos políticos em Washington também influenciaram o mercado. Stephen Miran, ex-assessor econômico do presidente dos EUA Donald Trump, foi confirmado no Conselho de Governadores do Fed, sinalizando um potencial aumento da influência da Casa Branca na política monetária.
Enquanto isso, um tribunal de apelações dos EUA bloqueou a tentativa de Trump de destituir a governadora do Fed, Lisa Cook, permitindo que ela provavelmente participasse da reunião do Fed desta semana. Espera-se que Trump conteste a decisão na Suprema Corte.
Metais industriais mistos enquanto as negociações entre EUA e China continuam
Outros metais apresentaram desempenho misto. Os contratos futuros de prata permaneceram praticamente inalterados, cotados a US$ 42,95 a onça, enquanto a platina caiu 0,6%, para US$ 1.410,45 a onça.
O cobre recuou em relação aos picos recentes, com o cobre, referência da Bolsa de Metais de Londres, recuando 0,5%, para US$ 10.111,60 a tonelada, após atingir a máxima em 15 meses de US$ 10.192 a tonelada. Na Comex, o cobre caiu 0,7%, para US$ 4,69 a libra.
Autoridades americanas e chinesas realizaram novas negociações comerciais em Madri, com o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o Representante Comercial, Jamieson Greer, representando os EUA, e o Vice-Premiê He Lifeng e o negociador Li Chenggang, representando a China.
Um acordo-quadro foi firmado sobre a propriedade americana das operações do TikTok, com os presidentes Trump e Xi Jinping devendo finalizar os detalhes ainda esta semana. Analistas sugerem que o alívio das tensões entre as duas maiores economias pode dar suporte aos metais industriais no curto prazo.
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