Preços do petróleo sobem na quarta-feira após ​​fechamento em queda nas ações dos EUA

Os mercados de petróleo subiam na manhã ​​de quarta-feira, 24 de setembro de 2025, com dados indicando um declínio nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada, reforçando as expectativas de redução na oferta.

Às 07h28 (horário de Brasília), o petróleo Brent para novembro avançava 1,02%, para US$ 68,32 o barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) para novembro subia 1,03%, para US$ 63,06 o barril.

Ambas as referências avançaram mais de US$ 1 o barril na terça-feira, após a paralisação dos esforços para retomar as exportações do Curdistão iraquiano. Os embarques por oleoduto para a Turquia permanecem suspensos, apesar das tentativas de finalizar um acordo, já que dois grandes produtores solicitaram garantias para o pagamento da dívida.

O acordo entre as autoridades federais do Iraque, o governo regional curdo e as empresas petrolíferas permitiria o retorno do fluxo de aproximadamente 230.000 barris por dia. As operações do oleoduto estão suspensas desde março de 2023.

“Espera-se que os preços permaneçam sustentados, mas limitados a uma faixa no curto prazo”, disse Emril Jamil, analista sênior de petróleo da LSEG.

Jamil acrescentou que as atuais interrupções no fornecimento da Rússia estão fornecendo um piso para os preços do petróleo, mas ganhos adicionais são limitados pela incerteza em torno das movimentações das taxas de juros do Federal Reserve dos EUA.

De acordo com dados do Instituto Americano de Petróleo (API), os estoques de petróleo bruto e gasolina dos EUA caíram na semana passada, enquanto os estoques de destilados aumentaram. Os estoques de petróleo bruto caíram 3,82 milhões de barris na semana encerrada em 19 de setembro, os estoques de gasolina recuaram 1,05 milhão de barris e os de destilados aumentaram 518.000 barris, de acordo com fontes familiarizadas com os dados.

As estatísticas oficiais de energia do governo dos EUA devem ser divulgadas ainda na quarta-feira e devem mostrar aumentos nos estoques de petróleo bruto e gasolina, com uma provável redução nos destilados.

Outras restrições de oferta também estão surgindo. A Reuters informou que a Chevron poderá exportar apenas cerca de metade dos 240.000 barris de petróleo bruto por dia que produz em parceria com a Venezuela.

Embora a Chevron tenha recebido autorização para operar no país sancionado em julho, novas regulamentações reduzirão o volume de petróleo bruto pesado e rico em enxofre da Venezuela que chega aos mercados dos EUA.

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