WEG anuncia investimento de R$ 411 milhões, nos EUA, para ampliar produção de transformadores

Companhia brasileira vai expandir em 50% a capacidade de fabricação em sua unidade no Missouri, mirando setores estratégicos como indústria e data centers; ações WEGE3 registram leve alta na bolsa de valores.

A WEG S.A. (BOV:WEGE3), uma das gigantes globais em equipamentos elétricos, anunciou nesta terça-feira (23/09) um investimento de US$ 77 milhões (cerca de R$ 411 milhões) em sua fábrica de transformadores especiais nos Estados Unidos. A unidade, localizada em Washington, no Estado do Missouri, terá sua capacidade de produção ampliada em 50%, segundo comunicado da companhia.

O aporte busca reforçar a atuação da WEG em segmentos estratégicos da economia norte-americana, especialmente na indústria pesada, infraestrutura energética e data centers, setores que demandam cada vez mais confiabilidade no fornecimento de energia. Além da expansão física, o projeto inclui automatização e robotização de processos produtivos, aumentando eficiência e competitividade.

De acordo com a empresa, essa modernização “fortalece a posição da WEG em segmentos críticos para a expansão da infraestrutura elétrica nos EUA”. A companhia vem reforçando sua presença internacional como parte de uma estratégia de longo prazo para se consolidar como fornecedora global de soluções em energia e automação.

No pregão desta terça-feira (23/09), as ações da WEG (WEGE3) eram negociadas a R$ 37,35, em leve alta de 0,65%. O papel abriu o dia a R$ 37,11, atingiu máxima de R$ 37,41 e mínima de R$ 36,85, com volume de negociação superior a 2,3 milhões de ações.

A WEG (BOV:WEGE3) é reconhecida como uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, atuando em motores, transformadores, geradores, automação e tintas industriais. Seus principais concorrentes globais incluem Siemens (FWB:SIE), ABB (SWX:ABBN) e GE Vernova (NYSE:GEV).

Para o investidor, o movimento reforça o compromisso da companhia em expandir capacidade produtiva e garantir presença em mercados estratégicos, o que pode representar ganhos no médio e longo prazo.