A Bolsa de Valores brasileira apresentou o novo Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3)

B3 anunciou nesta terça-feira (21/10) o lançamento do Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3), um novo indicador que acompanha o desempenho do Contrato Futuro de Ouro (BMF:OZ1D) e mede de forma precisa o retorno dos investimentos na commodity. O objetivo é oferecer uma ferramenta moderna para quem busca estratégias baseadas na exposição ao metal precioso, com segurança e transparência.

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Segundo Hênio Scheidt, gerente de Produtos na B3, “a chegada do IFGOLD B3 reforça o compromisso da B3 em oferecer soluções inovadoras que atendam às demandas do mercado. Este índice fornecerá uma ferramenta eficaz para quem busca estratégias baseadas na exposição ao ouro, com segurança e transparência”. Ele acrescenta que “nos últimos anos, a procura por ouro tem sido impulsionada por uma combinação de fatores macroeconômicos, incluindo incertezas e flutuações cambiais. Observamos um aumento no interesse tanto de investidores institucionais quanto de investidores de varejo”. Para Scheidt, “historicamente, o ouro tem sido uma escolha popular durante períodos de instabilidade econômica, mas recentemente, a diversidade dos perfis de investidores tem se ampliado na B3. Agora, além de instituições financeiras e investidores tradicionais, há uma crescente participação de novos investidores que veem o ouro como uma parte estratégica de suas carteiras de investimentos para diversificação e proteção contra a inflação”.

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O IFGOLD B3 acompanha uma carteira teórica composta pelo primeiro vencimento do contrato futuro de ouro (ticker: GLD), com cálculo diário do retorno total considerando a valorização dos preços. O índice é o 12º lançado pela B3 em 2025 e surge em meio ao aumento do interesse pelo contrato futuro da commodity, que foi disponibilizado em julho e alcançou recorde de volume diário em setembro.

A criação do IFGOLD B3 também abre espaço para o desenvolvimento de novos produtos atrelados ao ouro, como ETFs, ampliando o acesso de investidores de varejo ao desempenho do metal. “Isso facilita que investidores de varejo tenham mais uma opção de acesso à variação do metal, de forma rápida e fácil”, explica Scheidt.

O movimento reforça o protagonismo da B3 em desenvolver produtos que refletem o amadurecimento do mercado de commodities no país. O ouro (PM:XAUUSD) segue sendo um dos ativos mais procurados em momentos de instabilidade, e a criação do novo índice deve impulsionar ainda mais a liquidez do contrato futuro negociado na bolsa de valores brasileira.

No contexto atual, a valorização do ouro permanece em destaque globalmente, com a cotação se aproximando de máximas históricas em meio a incertezas geopolíticas e expectativas de cortes de juros pelos bancos centrais. O lançamento do IFGOLD B3 chega, portanto, em um momento estratégico para o mercado e tende a reforçar o papel do metal como instrumento de proteção e diversificação nas carteiras de investidores.

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