Tecnicamente, o Ibovespa (BOV:IBOV) tem tudo para abrir o pregão desta terça-feira, 21 de outubro de 2025, com viés otimista, após fechar o pregão anterior com alta de 0,77% a 144.509,32 pontos. A tendência de alta de longo prazo, sustentada pela média móvel de 200 dias, foi reforçada no curto prazo com a superação da média de 21 dias nos 144.000 pontos. Esse movimento sinaliza força compradora, com o índice mirando o topo histórico em 147.500 pontos ou, em uma projeção de Fibonacci, a região de 157.000 pontos, caso o momentum se mantenha.
O desempenho do Mini S&P 500 Futuro (BMF:WSPV25) corrobora o cenário positivo para o Ibovespa, já que o índice americano também está em tendência de alta, superando a média de 21 dias e projetando ganhos até 7.100 pontos. A correlação entre os mercados globais e o IBOV é significativa, especialmente em um contexto de otimismo com setores cíclicos, como mineração e educação, que lideraram as altas no pregão anterior com papéis como Vale (BOV:VALE3) e Cogna (BOV:COGN3).
Tecnicamente, o Índice Bovespa apresenta um padrão de candles de alta, com fechamentos consistentes acima da média de 21 dias, sugerindo continuidade do movimento comprador. O Índice de Força Relativa (IFR) ascendente, na faixa de 60, indica que o mercado não está sobrecomprado, deixando espaço para novas valorizações. O MACD, também em trajetória ascendente, reforça o sinal de compra, com a linha de sinal cruzando positivamente.
No entanto, os investidores devem monitorar o suporte crítico em 143.000 pontos. Uma perda desse nível pode desencadear uma realização de lucros, com alvos em 140.000 ou 137.000 pontos, onde há suportes relevantes baseados em retrações de Fibonacci. A volatilidade global, especialmente em mercados emergentes, pode influenciar esse cenário, com atenção às decisões de política monetária nos EUA e à demanda chinesa por commodities.
A força do Ibovespa também reflete o desempenho de setores-chave, como mineração, com a Vale (BOV:VALE3) subindo 1,23% ontem impulsionada pela resiliência do minério de ferro. O setor educacional, representado por Cogna (BOV:COGN3) (+5,10%), também contribui para o tom altista, com otimismo ligado à retomada presencial e expansão digital. Esses fatores reforçam a confiança no índice.
O volume negociado no pregão de 20 de outubro, de 284,3 milhões de ações, indica liquidez robusta, sustentando o movimento de alta. A manutenção acima da média de 21 dias é crucial para evitar um pullback de curto prazo. Caso o índice supere os 145.216 pontos (máxima do dia anterior), a pressão compradora pode acelerar, mirando a resistência psicológica dos 147.500 pontos.
No cenário internacional, o Mini S&P 500 Futuro, que avançou para a região dos 6.810 pontos, oferece um pano de fundo positivo. A superação da média de 21 dias no índice americano sugere que o apetite por risco global segue firme, beneficiando mercados como o IBOV, que têm forte correlação com o S&P 500. Um rompimento dos 6.850 pontos no WSPU25 pode reforçar o ímpeto altista do Ibovespa.
Para o pregão de 21 de outubro, os traders devem observar a abertura do BOV:IBOV próxima aos 144.509 pontos. Um fechamento acima dos 145.000 pontos pode confirmar o rompimento da resistência imediata, enquanto uma queda abaixo dos 143.396 pontos (mínima do dia 20 de outubro) acionaria um sinal de alerta para realização. A força compradora depende de catalisadores macroeconômicos, como dados da China e indicadores dos EUA.
Os indicadores técnicos, como o IFR e o MACD, sugerem que o momento favorece os compradores, mas a proximidade com a resistência dos 147.500 pontos exige cautela. Um rompimento sustentado desse nível abriria caminho para alvos mais ambiciosos, enquanto uma rejeição pode levar a uma consolidação entre 143.000 e 145.000 pontos.
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