
Banco destaca evolução da rentabilidade e continuidade do plano de transformação, enquanto inadimplência permanece estável
O Bradesco (BOV:BBDC4) divulgou na quarta-feira (29/10), após o fechamento do mercado, o resultado referente ao terceiro trimestre de 2025 (3T25), reportando lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões, crescimento de 18,8% na comparação com o mesmo período de 2024. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) ficou em 14,7%, levemente acima dos 14,6% registrados no trimestre anterior e superior aos 12,4% de um ano antes.
O desempenho reforça a trajetória de gradual recomposição de rentabilidade da instituição, impulsionado por maior tração comercial, avanço da margem financeira e controle da inadimplência. A carteira de crédito expandida atingiu R$ 1,03 trilhão, alta de 9,6% em 12 meses.
Segundo o comunicado, o banco segue priorizando retorno ajustado ao risco, mantendo sua estratégia de transformação operacional. A administração destacou que mesmo com o ambiente de atividade econômica moderada, a execução em ritmo consistente tem sustentado os resultados.
A inadimplência acima de 90 dias permaneceu em 4,1%, estável em relação ao trimestre anterior. Já as receitas totais alcançaram R$ 35 bilhões, avanço de 13,1% no ano a ano. A margem financeira total cresceu 16,9% no mesmo intervalo.
“No terceiro trimestre do ano, demos mais um passo no incremento da nossa rentabilidade… A transformação avança, reforçando a nossa competitividade de longo prazo”, afirmou a administração. O CEO Marcelo Noronha acrescentou que o banco mantém compromisso de elevar o lucro de forma consistente nos próximos trimestres.
Como a divulgação ocorreu após o encerramento do pregão, o mercado ainda vai precificar o resultado na quinta-feira (30/10). No último fechamento, BBDC4 encerrou a R$ 18,83, estável (+0,00%), após oscilar próximo à máxima de R$ 18,84 nas últimas 52 semanas.
O Banco Bradesco S.A. é um dos maiores conglomerados financeiros do Brasil, com atuação em serviços bancários, seguros, cartões, investimentos e gestão de ativos. Compete com grupos como Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), Banco do Brasil (BOV:BBAS3) e Santander Brasil (BOV:SANB11).
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