
Setor financeiro puxa perdas do dia, enquanto ações industriais e de commodities também recuam. Assim como BBDC4, a ação ordinária BBDC3 também puxou as perdas do Índice Bovespa.
O pregão desta quinta-feira (30/10) terminou com o índice Ibovespa (BOV:IBOV) em leve alta de 0,10%, aos 148.780 pontos, mas com um grupo de ações de peso registrando fortes quedas. O destaque negativo foi o Bradesco (BOV:BBDC4), que caiu 3,61%, liderando as baixas do dia. O papel ordinário (BOV:BBDC3) também recuou 3,50%, pressionado pela aversão ao risco no setor bancário e pela leitura cautelosa dos investidores sobre o ambiente de crédito e consumo no Brasil.
Acompanhando o movimento, o Gerdau (BOV:GGBR4) e sua controlada Metalúrgica Gerdau (BOV:GOAU4) também figuraram entre as principais quedas do dia, com recuos de 2,86% e 2,35%, respectivamente. O setor siderúrgico foi afetado pela nova rodada de quedas no preço do minério de ferro, que voltou a registrar leve baixa no mercado internacional, somando-se ao pessimismo com a demanda chinesa. A Braskem (BOV:BRKM5) também entrou na lista das maiores perdas, com retração de 2,72%, pressionada pela volatilidade no preço do petróleo (CCOM:OILBRENT) e pela falta de avanço em torno da possível venda de controle da companhia.
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Entre as varejistas, Lojas Renner (BOV:LREN3) recuou 1,23%, refletindo o aumento dos juros futuros (BMF:DI1FUT) e a expectativa de menor apetite do consumidor no quarto trimestre. Já Auren Energia (BOV:AURE3) caiu 0,93%, influenciada por um movimento técnico de realização de lucros após ganhos recentes e pela leve queda do índice setorial elétrico.
A Vale (BOV:VALE3) também encerrou o dia no vermelho, acompanhando o tom negativo das mineradoras globais e do minério de ferro negociado no mercado chinês. A oscilação na commodity impactou diretamente a percepção dos investidores sobre o fluxo de caixa da companhia. A Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR), por sua vez, oscilou em terreno negativo ao longo do dia, pressionada pela queda do petróleo Brent (CCOM:OILBRENT), mas encerrou próxima da estabilidade, refletindo a volatilidade típica do setor de energia.
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No setor financeiro, além do Bradesco, o BTG Pactual (BOV:BPAC11) registrou queda de 0,91%, e a Itaúsa (BOV:ITSA4) recuou 0,35%. As baixas generalizadas nas ações de bancos refletem o ambiente de incerteza em torno da política monetária e a recente alta nos rendimentos dos títulos públicos, que tende a pressionar a rentabilidade das instituições financeiras.
Do ponto de vista técnico, as ações preferenciais do Bradesco (BOV:BBDC4) romperam a faixa de suporte em R$18,20, encerrando o dia cotadas a R$18,15. Analistas apontam que, caso o papel não recupere esse patamar, há espaço para novas correções até a região dos R$17,80, enquanto uma reação positiva só deve ocorrer se o ativo retomar o nível dos R$18,50 com volume expressivo.
Apesar das baixas pontuais, o mercado como um todo mostrou resiliência, sustentado pelo desempenho positivo de ações defensivas e de consumo, como Ambev (BOV:ABEV3), que subiu mais de 4%. O movimento demonstra que, mesmo em dias de queda setorial, o Ibovespa segue apoiado por uma base diversificada de setores e estratégias de portfólio.
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Traders de olho em suporte de BBDC4 após queda de 3,61% nesta quinta-feira (30/10)
Gráfico técnico aponta possível reação em Bradesco, enquanto mercado digere resultados e rentabilidade abaixo da concorrência.
As ações do Bradesco (BOV:BBDC4) encerraram esta quinta-feira (30/10) em forte queda de 3,61%, cotadas a R$ 18,15, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2025. Apesar do lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões ter ficado em linha com as expectativas, o mercado reagiu negativamente à rentabilidade ainda inferior à de outros grandes bancos.
Durante o pregão, BBDC4 chegou a cair quase 4% e testou suporte crítico em R$ 17,94, em meio a forte volatilidade. O CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, já havia sinalizado pela manhã que a alta de 78% acumulada no ano justificaria um “ajuste técnico”, o que se concretizou com a correção observada.
Do ponto de vista técnico, o papel formou padrão de candlestick de baixa: Doji Estrela de Baixa, indicando indecisão e possível continuidade da correção. No entanto, o histórico recente mostra força compradora, com três formações consecutivas de Três Soldados Brancos e um Martelo, sugerindo que o ativo ainda pode reagir.
Entre os indicadores, 6 dos 13 analisados apontam para alta, incluindo Parabólico SAR, HILO, Trix e médias móveis de 5 e 21 períodos. O campo de tendência também está em alta, reforçando a possibilidade de retomada, caso o papel consiga se manter acima do suporte e buscar a resistência em R$ 18,84.
Se romper esse nível com volume acima da média, os próximos alvos são R$ 20,01 e R$ 20,56. Por outro lado, a perda do suporte em R$ 16,95 pode acionar vendas com alvos em R$ 16,28 e R$ 16,14. O momento exige atenção redobrada dos traders, especialmente diante da volatilidade e da reação do mercado aos resultados.
No campo fundamentalista, o lucro do trimestre representou alta de 18,8% na comparação anual, mas apenas 2,3% em relação ao segundo trimestre. O ROE superou os 14%, mas ainda está abaixo dos concorrentes, o que gerou frustração entre analistas e investidores.
A inadimplência no segmento do agronegócio e o aumento nas provisões para devedores duvidosos também pesaram no resultado. Ainda assim, o Bank of America, Citi e Safra mantiveram recomendação de compra, citando a melhora na margem financeira e as perspectivas positivas para 2026.
A XP Investimentos manteve recomendação neutra, destacando que o ROE ainda é um ponto de atenção. O cenário futuro para o Bradesco segue no radar dos analistas, com expectativa de recuperação gradual, mas com desafios para acelerar a rentabilidade.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.
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