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China muda o jogo no Brasil. Novos investimentos focam o consumidor e impulsionam e-commerce, delivery e serviços financeiros

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A presença chinesa na economia brasileira entrou em uma nova fase, marcada por uma transição estratégica: do investimento pesado em infraestrutura, energia e indústria para uma aposta direta no consumidor. Após a chegada de montadoras como BYD (BOV:BYDDF | HK:1211) e GWM, a China agora mira o vasto mercado de serviços do Brasil — com foco em e-commerce, delivery, alimentação e setor financeiro.

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A expansão começa com a chegada da Libiao, multinacional chinesa de automação logística que desembarcou no país no mês passado. A empresa, presente em mais de 35 países, oferece robôs e sistemas inteligentes que otimizam centros de distribuição, reduzindo custos e acelerando entregas — um trunfo em meio à crescente demanda do comércio eletrônico brasileiro. “O Brasil é a porta de entrada para a América Latina e o maior mercado de e-commerce da região. A automação será essencial para reduzir prazos e suprir a falta de mão de obra, especialmente em datas como Black Friday e Natal”, explica Thiago Holanda, gerente da Libiao na América Latina.

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No setor de alimentação, o destaque é a Mixue, rede chinesa de fast-food que já supera McDonald’s (NYSE:MCD), Starbucks (NASDAQ:SBUX), Subway e KFC (NYSE:YUM) em número global de lojas. A empresa investirá R$ 3,2 bilhões no Brasil, abrindo sua primeira unidade em São Paulo e planejando construir uma fábrica própria, com geração prevista de 25 mil empregos até 2030. A marca aposta em preços até 40% menores que os dos concorrentes premium e em um cardápio de sorvetes, chás e “bubbles”. “A grande vantagem competitiva da Mixue é seu modelo verticalizado de produção, que reduz custos e garante controle total da cadeia. O desafio será adaptar seus produtos aos gostos locais”, avalia Roberto Kanter, professor da FGV.

Outro movimento relevante vem da Meituan, gigante chinesa de delivery e dona do aplicativo Keeta, que anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões para os próximos cinco anos. A empresa quer criar uma base de 100 mil entregadores parceiros e abrir um centro de atendimento no Nordeste, gerando cerca de 4 mil empregos indiretos. “Nosso objetivo é dobrar o número de usuários de delivery no Brasil em cinco anos, atingindo 120 milhões de pessoas. O brasileiro faz, em média, três pedidos por mês, enquanto na China esse número chega a seis”, afirma Tony Qiu, CEO da Keeta.

A ofensiva chinesa também alcança o setor financeiro. A UnionPay, maior bandeira de cartões da China e concorrente direta de Visa (NYSE:V) e Mastercard (NYSE:MA), iniciou operações no país em parceria com a fintech Left e a TecBan, integrando-se à rede Banco24Horas e permitindo saques em mais de 24 mil caixas eletrônicos.

Esses investimentos marcam uma nova fase das relações sino-brasileiras: a China deixa de atuar apenas como fornecedora de capital e infraestrutura para se tornar um ator central no consumo, na tecnologia e nos serviços do Brasil. A estratégia reflete o interesse crescente em aproveitar o potencial de um mercado de mais de 200 milhões de consumidores e reforça os laços econômicos entre as duas maiores economias emergentes do planeta.

No contexto atual do mercado financeiro, o avanço das empresas chinesas reforça a percepção de que o Brasil segue como um polo estratégico de investimentos produtivos, especialmente em setores ligados ao consumo interno e inovação tecnológica. Esse movimento pode sustentar o interesse de investidores estrangeiros pela economia brasileira, mesmo diante de um cenário global de juros altos e incertezas geopolíticas.

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