Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) oscila entre rumor de fusão e sinal técnico de reversão nesta terça-feira (14/10)

CBAV3 ainda exibe padrão de alta recente, mas volume decrescente e IFR sobrecomprado exigem cautela.

As ações da Companhia Brasileira de Alumínio (BOV:CBAV3) permanecem em compasso de espera após forte valorização motivada por rumores de aquisição por grupos estrangeiros. Apesar do viés altista, indicadores técnicos alertam para possível correção. O IFR acima de 70 e o estocástico sobrecomprado mostram que o ativo perdeu fôlego, sinalizando maior probabilidade de realização parcial por parte de investidores.

No gráfico diário, o candle do dia 13 de outubro apresentou padrão Harami de Baixa, reforçando risco de correção caso haja fechamento abaixo de R$ 4,32. Médias móveis ainda apontam tendência positiva, mas volume caiu 18% em relação à semana anterior, indicando que o movimento de alta pode estar desacelerando e que novos compradores entram de forma tímida.

No intraday, CBAV3 mantém neutralidade, com Parabólico SAR ainda indicando compra, mas MACD e CCI sem definição clara, reforçando a necessidade de cautela. O setor acompanha a correção global do alumínio na LME, enquanto pares como Gerdau (BOV:GGBR4) e CSN (BOV:CSNA3) também apresentam leve desaceleração, sugerindo que fatores macroeconômicos têm pesado sobre o setor.

Analistas do BTG e Itaú BBA destacam que, apesar da recente euforia, CBAV3 ainda negocia abaixo do valor patrimonial, mantendo potencial de valorização no médio prazo para investidores dispostos a acompanhar o papel com atenção às confirmações gráficas.

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