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Dívida pública atinge pico histórico em setembro de 2025

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A situação fiscal do Brasil segue um caminho preocupante e acaba de registrar um novo recorde negativo. Nesta sexta-feira (31/10), o Banco Central divulgou que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) escalou para 64,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro. Este é o maior patamar de toda a série histórica, superando o pico anterior registrado apenas um mês antes.

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Renato Baldini, chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do Banco Central, destacou a sequência de altas durante coletiva de imprensa. “Já tinha sido o pico da série no mês passado, e agora está 0,6 ponto acima, mais uma vez o maior valor da série”, disse Baldini, detalhando as estatísticas fiscais do mês. Em agosto, a DLSP estava em 64,2% do PIB.

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A análise dos componentes mostra que o aumento da dívida foi puxado principalmente pelos juros nominais, que adicionaram 0,7 ponto percentual do PIB entre agosto e setembro. O déficit primário contribuiu com mais 0,1 ponto, e a desvalorização cambial acrescentou outros 0,2 ponto. Um pequeno alívio veio do crescimento da atividade econômica, que conseguiu reduzir a razão dívida/PIB em 0,4 ponto.

O cenário também é desafiador quando se observa a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG). De acordo com Baldini, o indicador chegou a 78,1% do PIB em setembro, atingindo o seu nível mais elevado desde novembro de 2021, quando estava em 78,2% do PIB.

Este cenário fiscal expansivo tende a influenciar diretamente os mercados. Para a bolsa de valores, um endividamento crescente pode aumentar o prêmio de risco exigido pelos investidores, potencialmente limitando os ganhos de índices como o Ibovespa (BOV:IBOV). No câmbio, a pressão sobre a paridade Dólar Americano e Real Brasileiro (FX:USDBRL) pode se intensificar. Além disso, o mercado de títulos públicos fica sob vigilância, com possíveis impactos nos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT), já que o BC pode manter ou até elevar os juros básicos por mais tempo para conter pressões inflacionárias derivadas da desvalorização cambial e do risco fiscal.

A notícia chega em um momento de extrema sensibilidade do mercado financeiro às variáveis fiscais. Dados como estios são cruciais para orientar as expectativas sobre a trajetória da taxa de juros Selic e a avaliação de risco do Brasil, impactando decisões de investimento em renda variável, renda fixa e câmbio no curto e médio prazo.

 

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