Após repique altista no pregão de segunda-feira (13/10), dólar futuro encontra resistência em 5.526 e pode recuar para 5.467 no curto prazo.
O contrato de Dólar Futuro (BMF:DOLV25) iniciou a semana em compasso de espera, após interromper o movimento de repique altista que marcou o fechamento anterior. O ativo agora se movimenta dentro de um canal técnico estreito, entre a resistência imediata em 5.526 e o suporte de 5.467, refletindo o equilíbrio entre compradores e vendedores no curto prazo.
O Índice de Força Relativa (IFR) reverteu para baixo, saindo da faixa de sobrecompra, o que indica perda de tração no impulso altista. A leitura técnica sugere que, caso o contrato volte a fechar abaixo dos 5.467, o mercado poderá retomar o viés de baixa, mirando os próximos suportes em 5.320 e 5.240, regiões de liquidez testadas nas últimas sessões.
Por outro lado, um rompimento consistente acima da marca de 5.526 pode destravar espaço para novas compras, projetando alvos em 5.610 e 5.780 — níveis que se alinham às resistências observadas no gráfico intradiário e nos candles de 60 minutos.
O comportamento recente também reflete uma leitura macroeconômica mais cautelosa por parte dos investidores. A proximidade da divulgação do IPCA de setembro e a expectativa quanto aos próximos pronunciamentos do Federal Reserve vêm influenciando o humor dos operadores de câmbio, que ajustam posições no curto prazo diante do cenário de juros globalmente elevados.
No mercado intradiário, o mini contrato de dólar (BMF:WDOV25) acompanhou a mesma dinâmica de lateralização. O ativo registrou volume expressivo próximo dos 5.525 e 5.550 pontos, mas sem força para consolidar tendência clara. A leitura técnica aponta para acúmulo de posições nessas regiões, o que sugere um possível rompimento direcional nos próximos pregões — movimento que, se confirmado, deve influenciar também o comportamento do DOLFUT.
Do ponto de vista técnico, tanto o DOLFUT quanto o WDOFUT mostram estrutura de congestão, típica de períodos de consolidação. As médias móveis de 9 e 21 períodos se aproximam, e a volatilidade implícita tende a reduzir antes de uma expansão mais forte, geralmente precedida por rompimentos de faixa.
Enquanto isso, o par Euro/Real (BMF:EURV25) também entrou em zona de indefinição, recuando até a média de 200 dias e perdendo força compradora. O ativo encontra suporte imediato em 6,26 e resistência em 6,35, com potencial de alta limitado até 6,58 ou 6,75 caso retome fôlego. O IFR do par europeu ficou neutro, reforçando o cenário de lateralidade no câmbio global.
A correlação entre Dólar Futuro e Euro Futuro segue elevada, e a indefinição técnica de ambos os contratos reforça o sentimento de cautela nos mercados. Em momentos de transição de tendência, é comum que operadores reduzam exposição e concentrem operações em estratégias curtas de volatilidade, enquanto aguardam confirmação gráfica de rompimento.
Para os próximos dias, o ponto de atenção está no comportamento do DOLFUT acima de 5.526, cuja superação poderia sinalizar retomada de fluxo comprador. Caso contrário, a perda de suporte em 5.467 tende a renovar o movimento corretivo em direção a 5.320, consolidando a neutralidade técnica de curto prazo no mercado de câmbio futuro da B3.
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