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Embraer entrega 62 aeronaves no 3º trimestre, alta de 5% no ano a ano

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Fabricante brasileira superou entregas comerciais, mas Citi avalia desempenho como “morno”; EMBR3 fechou a R$75,71 na bolsa de valores B3.

A Embraer (BOV:EMBR3), uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, divulgou nesta sexta-feira (03/10) que entregou 62 aviões no terceiro trimestre de 2025, número 5% superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando foram entregues 59 aeronaves.

Segundo a companhia, o crescimento foi puxado pelos jatos comerciais, com quatro entregas a mais em relação ao ano anterior, enquanto os modelos executivos mantiveram estabilidade e o segmento de defesa sofreu uma pequena queda. O destaque do trimestre ficou por conta do Phenom 300, que alcançou 20 entregas, frente às 18 do ano passado. Já no setor comercial, o E195-E2 liderou com 11 entregas, contra 10 no mesmo período de 2024.

Apesar do avanço, analistas do banco Citi classificaram o resultado como “morno”, destacando que a fabricante caminha para atingir apenas a faixa inferior de suas projeções de entregas para o ano, que variam entre 77 e 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 executivas. Até setembro, a Embraer já havia acumulado 46 entregas comerciais, 102 executivas e 5 de defesa.

No pregão desta quinta-feira (02/10), as ações da Embraer (BOV:EMBR3) fecharam estáveis a R$75,71, após queda expressiva de 5,82% no pregão anterior, interrompendo duas altas consecutivas. No acumulado das últimas 52 semanas, os papéis oscilaram entre R$45,10 e R$84,07, refletindo tanto o otimismo com a demanda global por aviação quanto as pressões de custos e margens no setor.

Fundada em 1969, a Embraer atua em aviação comercial, executiva, defesa e serviços. É a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, atrás apenas de Boeing (NYSE:BA) e Airbus (EPA:AIR). Na bolsa de valores brasileira (B3), a companhia é considerada uma referência no setor de defesa e aeronáutica, com forte presença também em mercados internacionais.

Para investidores, os próximos trimestres serão cruciais para entender se a Embraer conseguirá entregar dentro do guidance e sustentar margens, especialmente diante da concorrência global e do ritmo de retomada do setor aéreo.

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