Ibovespa abre em correção saudável após topo histórico, mirando 157 mil pontos com suporte de WINZ25 e WSPZ25

O Ibovespa (BOV:IBOV) ingressou em fase de correção saudável no pregão de quinta-feira, 30 de outubro de 2025, às 10h15, após renovar seu topo histórico na véspera em 148.632,93 pontos. O índice spot registrava 147.736,88 pontos (-0,60%), com mínima intraday em 147.546,46, testando a região de suporte dinâmico próximo aos 147.300 — nível previamente identificado como gatilho de realização. Essa movimentação reflete um clássico alívio de sobrecompra após rompimento de resistência histórica, sem comprometer a estrutura altista de médio e longo prazo.

O fechamento da quarta-feira em 148.632,93 consolidou um impulso ascendente robusto, ancorado nas médias móveis exponenciais de 21 e 200 períodos, que permanecem inclinadas positivamente com ângulos expansivos. Apesar da pressão vendedora matinal, o golden alignment das médias de 9, 21 e 200 dias continua intacto, funcionando como rede de proteção técnica e transformando o recuo atual em uma pausa tática dentro de bull market consolidado.

Até 10h15, o volume negociado atingiu 16.083.300 contratos, um patamar elevado que denota participação institucional defensiva, mas também absorção de oferta em níveis de suporte — padrão típico de acumulação disfarçada.

Do ponto de vista projetivo, o gatilho altista permanece em 149.100 pontos. Um fechamento diário acima dessa marca reativaria as extensões de Fibonacci do último impulso (140.000 → 148.632), com alvos em 152.400 (161,8%) e 157.000 (261,8%). Esses níveis convergem com clusters de volume histórico e zonas de oferta/demanda em gráficos semanais, reforçando sua validade como destinos realistas em caso de retomada do momentum comprador.

A configuração técnica primária segue inabalada: as médias móveis de 9, 21 e 200 dias mantêm sequência ascendente, com a de 21 dias agora atuando como suporte imediato em 147.500-147.800. A perda confirmada dos 147.300 — coincidindo com o topo anterior e a linha de tendência acelerada — seria o primeiro sinal de alerta real, direcionando para retrações em 143.900 (38,2%) ou 140.000 (50%). Contudo, a probabilidade desse cenário permanece baixa, dado o contexto de indicadores e fluxo.

Os osciladores de momentum confirmam a natureza corretiva e não reversiva do movimento: o IFR-14, que operava em sobrecompra acima de 70, agora recua para zona neutra-alta (65-68), promovendo um alívio saudável que reduz o risco de divergência bearish. O MACD exibe histograma contraindo, mas ainda em território positivo, com a linha de sinal resistindo à queda — um padrão de continuidade com pausa, não de reversão.

No mercado de derivativos, o Mini Índice Futuro (BMF:WINZ25) reflete com precisão a dinâmica do spot: abriu em 150.685 (-0,39%) e às 10h15 negociava em 150.155 (-0,74%), com mínima em 149.900. Apesar da realização, a tendência de alta permanece ativa em todos os timeframes (60min, 15min e 5min), com volume acumulado de 3.710.178 contratos — um recorde matinal que sinaliza liquidez abundante para absorção e contra-ataque comprador.

O Índice Futuro (BMF:INDZ25) corrobora: em 150.150 (-0,76%), com mínima em 149.905 e volume de 10.695 contratos, testando o suporte em 150.000 sem rompimento sustentado. Essa sincronia entre spot e futuros reforça a arbitragem defensiva, onde grandes players protegem posições via derivativos enquanto acumulam no cash.

O S&P Futuro (BMF:WSPZ25) adiciona contexto global: em 6.897 (-0,36%) às 10h15, com mínima em 6.890,75, realiza ganhos após topo em 6.926. Acima de 6.965, mantém projeções para 7.125 e 7.635; o IFR saindo de sobrecompra sem divergência sugere realização coordenada, mas não colapso. O efeito contágio negativo temporário dos EUA pressiona emergentes, mas não descaracteriza o viés “risk-on” de fundo.

A confluência técnica entre BOV:IBOV, WINZ25, INDZ25 e WSPZ25 permanece válida: a realização atual é sincronizada e controlada, com o fluxo global atuando como modulador, não destruidor. O recuo do Ibovespa para 147.5k-147.7k alinha-se perfeitamente com o teste de suporte do WINZ25 em 150.000, criando uma zona de confluência compradora de alta probabilidade.

No intraday, o volume institucional é o termômetro decisivo: o WINZ25 já superou 3,7 milhões de contratos até 10h15, com oferta sendo absorvida em 149.900-150.000. Um fechamento acima de 147.800 no spot (equivalente a 150.500 no futuro) reativaria o viés altista imediato, com alvos em 148.600 (recuperação parcial) e 149.100 (gatilho de alta).

Projeções de médio prazo ajustadas mantêm 150.000 como pivot semanal, com 152.400 e 157.000 como horizontes viáveis até fim de novembro, desde que o suporte em 147.300 seja defendido. O cenário macro — dólar em baixa estrutural, juros futuros em repique técnico e inflação controlada — continua favorável à narrativa de alta, mesmo com ruído de curto prazo.

Em resumo, a abertura do pregão desta quinta-feira posiciona o Ibovespa (BOV:IBOV) em correção saudável e oportunística, com realização de -0,60% servindo como setup de entrada assimétrica. O Mini Índice (BMF:WINZ25) e o S&P Futuro (BMF:WSPZ25) funcionam como âncoras técnicas, enquanto volume e indicadores confirmam que o bull market segue vivo — e o dip atual é combustível para a próxima pernada.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.