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Infraestrutura da região Norte é crítica e exige investimentos urgentes! CNI aponta gargalos em transportes, energia e saneamento

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A infraestrutura da região Norte do Brasil é considerada regular, ruim ou péssima por 74% dos industriais. Essa é a conclusão do estudo “Panorama da Infraestrutura – Região Norte”, divulgado nesta quarta-feira (15/10/2025) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento detalha os principais gargalos logísticos e apresenta propostas da indústria para melhorias nas áreas de transportes, energia e saneamento, além de indicar obras prioritárias nos sete Estados da região, incluindo o Pará, que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em novembro.

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“As deficiências em rodovias, a baixa integração energética, os entraves no transporte hidroviário e as limitações no acesso a serviços essenciais impactam negativamente a qualidade de vida da população e elevam os custos logísticos, desestimulando os investimentos”, destaca o presidente da CNI, Ricardo Alban. “Fortalecer a infraestrutura da Região Norte, com respeito aos marcos legais e ambientais, é condição indispensável para a atração de investimentos e o crescimento do setor industrial”, defende.

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Apesar de a região ocupar posição estratégica para o desenvolvimento sustentável brasileiro, por sua vasta extensão territorial, diversidade biológica e abundância de recursos naturais, o Norte enfrenta barreiras logísticas e estruturais que prejudicam a articulação entre seus polos produtivos, ressalta a CNI. “A malha rodoviária apresenta trechos precários ou incompletos, a infraestrutura ferroviária é praticamente inexistente em grandes áreas, e as hidrovias, embora promissoras, carecem de investimentos em dragagem, sinalização e interligações modais”, aponta o estudo.

Obras prioritárias
Um avanço importante para a região foi a conexão de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), concluída em setembro. Além disso, a CNI destaca outras obras estratégicas para destravar a infraestrutura do Norte, como a ampliação da navegabilidade da Hidrovia Araguaia-Tocantins com o derrocamento do Pedral do Lourenço; a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial, nas bacias da Foz do Amazonas e do Pará-Maranhão; a conclusão da ponte sobre o Rio Xingu, na Transamazônica; a pavimentação do trecho central da BR-319, entre Porto Velho e Manaus; e a implantação da Ferrogrão (EF-170).

O estudo também evidencia um desafio crítico no saneamento básico. Apenas 61% da população do Norte é atendida por rede de abastecimento de água, o menor índice entre todas as regiões do País. Quando se analisa o esgotamento sanitário, apenas 23% da população da região possui acesso à rede coletora de esgoto.

“Diante desse cenário, é urgente que políticas públicas e investimentos priorizem não apenas os corredores logísticos e os projetos de exploração e integração energética, mas também a ampliação de serviços básicos de saneamento. A superação desses obstáculos é condição fundamental para garantir um ambiente de negócios mais favorável, capaz de impulsionar o desenvolvimento sustentável e inclusivo da Região Norte”, afirma o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

O levantamento identifica como principais gargalos de transporte a infraestrutura das rodovias, o acesso aos portos e a limitada malha ferroviária da região. Além disso, a CNI cita auditoria recente do Tribunal de Contas da União (TCU), que analisou 3.790 contratos de obras públicas financiadas com recursos federais nos Estados da Região Norte, identificando 2.207 obras paralisadas, equivalente a 58%. Entre os setores mais afetados estão saneamento básico e transportes.

No cenário atual, a fragilidade da infraestrutura na região Norte tende a impactar não apenas investimentos industriais, mas também o desempenho de projetos logísticos e o custo de transporte de commodities e produtos essenciais, influenciando a economia regional e nacional.

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