Os contratos de juros futuros (BMF:DI1F29) e (BMF:DI1F33) abriram a quarta-feira (15/10) com leve viés de baixa, mas mantiveram a estrutura neutra, oscilando entre as médias móveis de 21 e 200 dias.
O DI1F29 apresenta suporte técnico em 13,28, nível que, se perdido, pode acionar novas quedas em direção a 12,98 ou 12,40. Por outro lado, um fechamento acima de 13,50 reabriria espaço para movimento altista até a média de 200 dias, próxima de 13,90.
O DI1F33 mostra comportamento semelhante, com resistência em 13,93. O rompimento dessa faixa poderia levar o contrato a testar 14,10 ou até 15,15, conforme projeções de Fibonacci. Já a perda dos 13,65 indicaria correção até 13,30 ou 13,15.
O Índice de Força Relativa (IFR) vem apontando para baixo, sugerindo leve pressão vendedora, embora sem rompimentos significativos. O mercado de DI, portanto, segue em modo de consolidação técnica, aguardando gatilhos fundamentais.
Essa lateralidade na curva curta e longa indica divisão entre investidores: parte do mercado aposta na manutenção da Selic por mais tempo, enquanto outra parcela ainda precifica espaço para cortes moderados até o fim do ano.
O equilíbrio entre essas visões tem mantido o Ibovespa (BOV:IBOV) em compasso de espera e o Dólar Futuro (BMF:WDOV25) sem força para se distanciar das médias, reforçando a interdependência entre os mercados de renda fixa e variável.
A estrutura técnica do DI também sinaliza que, sem gatilhos macroeconômicos relevantes, o movimento tende a permanecer neutro até a próxima reunião do Copom. O mercado busca clareza sobre o novo “piso” da Selic e o impacto da política fiscal sobre o prêmio de risco.
Investidores institucionais seguem atentos ao diferencial entre o DI longo (2033) e o curto (2029), que continua comprimido, refletindo a percepção de estabilidade na curva de juros real.
A leitura geral é de que a curva futura segue em compasso de ajuste, à espera de um novo impulso macroeconômico que possa definir o rumo dos preços — seja uma melhora fiscal, seja uma mudança no guidance do Banco Central.
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