Juros Futuros (DI1F29) repicam após fundo triplo em 12,97% e testam resistência em 13,16%

São Paulo, 31 de outubro de 2025 – O contrato DI1F29 – Juros Futuros com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) – opera em leve alta técnica na manhã desta sexta-feira (9h45), cotado a 13,16% (-0,27% ou -3,5 bps), após testar um fundo triplo em 12,97% na véspera. O padrão gráfico reforça a leitura de repique de curto prazo, com indicadores de momento sugerindo o início de uma correção positiva.

As médias móveis de 21 e 200 dias ainda mantêm inclinação negativa, o que indica tendência primária de baixa. Entretanto, o IFR e o MACD viraram para cima, apontando esgotamento da pressão vendedora e possibilidade de recuperação parcial na curva longa de juros.

O contrato DI1F33, com vencimento mais longo (BMF:DI1F33), segue movimento semelhante: cotado a 13,605% (-0,26%), rompeu a máxima anterior e pode buscar 14,00% ou até 14,40%, caso supere 13,70%. Já uma perda dos 13,60% reativaria a trajetória de baixa, com alvos técnicos em 13,39% e 13,15%.

O fundo triplo em 12,97% no DI1F29 coincide com o suporte histórico de janeiro de 2025, reforçando a probabilidade de um repique sustentável. O volume negociado de 55.547 contratos demonstra maior interesse institucional na compra da curva longa, em um movimento típico de realocação após períodos de estresse.

A rolagem hoje dos contratos de dólar (BMF:WDOZ25) e Bitcoin (BMF:BITX25) eleva a percepção de risco no mercado, mas não impediu a alta dos DIs curtos (DI1F26 a 14,892%), sugerindo uma inclinação positiva da curva e maior prêmio nas pontas intermediárias.

O Ibovespa (BOV:IBOV) opera em viés altista, enquanto o S&P 500 Futuro (BMF:WSPZ25) sobe 0,15%, fatores que reduzem os prêmios de risco e favorecem a compressão das taxas futuras. O real futuro em torno de 5.423 pontos também ajuda a conter pressões inflacionárias, e o IPCA-15 de outubro abaixo das expectativas reforça apostas de Selic terminal em 14,75%.

Na parte longa da curva, o DI1F35 é negociado a 13,635% (-0,18%), completando o quadro de repique generalizado entre os vencimentos de 2029 a 2035. A correlação de 0,92 entre esses contratos confirma o movimento sincronizado de retomada técnica.

Operadores de renda fixa vêm acumulando posições compradas em DI1F29 acima de 13,14%, com stop técnico em 13,00% e alvo em 13,50%. O Copom de novembro surge como o próximo catalisador para o mercado: a manutenção da Selic em 15% poderia validar o repique atual e consolidar uma base de suporte para o médio prazo.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN