Magazine Luiza (MGLU3) dispara 5,70% nesta quinta-feira (30/10) e lidera as altas do Ibovespa

Varejista de eletrodomésticos e eletrônicos sobe forte com otimismo por balanço do 3T25. Hypera e Ambev completam pódio em dia de Ibovespa estável.

Nesta quinta-feira (30/10), o Magazine Luiza (BOV:MGLU3), empresa do setor de varejo conhecida por suas lojas físicas e plataforma digital que vendem eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e produtos de tecnologia sob a marca Magalu, liderou as altas do Ibovespa com ganho de 5,70%, fechando em valor que reflete a empolgação do mercado com a expectativa de melhora nos resultados do terceiro trimestre de 2025, mesmo em um ambiente de juros ainda elevados e concorrência acirrada. A ação, que acumula valorização expressiva no ano graças a uma estratégia multicanal mais eficiente e margens operacionais em recuperação, atraiu compras generalizadas apesar da volatilidade recente no varejo.

Na sequência das maiores altas, a Hypera (BOV:HYPE3), companhia farmacêutica que atua na produção e comercialização de medicamentos de marca como Benegrip, Engov e Epocler, avançou 5,44%, impulsionada pela percepção de que o setor de saúde mantém resiliência em meio a pressões inflacionárias, com analistas destacando margens sólidas e portfólio diversificado. Logo atrás veio a Ambev (BOV:ABEV3), gigante de bebidas com marcas icônicas como Brahma, Skol e Antarctica, que subiu 4,74% após divulgar lucro líquido de R$ 4,86 bilhões no terceiro trimestre, alta de 36,4% ante o ano anterior, surpreendendo positivamente com crescimento orgânico de receita e aprovação de recompra de até 208 milhões de ações para cancelamento ou tesouraria.

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Completando o top 5, a MRV (BOV:MRVE3), construtora focada em imóveis residenciais acessíveis sob a marca MRV Engenharia, ganhou 4,22% em meio a um cenário de juros mais estáveis que favorece o financiamento habitacional, enquanto a Isa Energia Brasil (BOV:ISAE4), empresa de transmissão de energia com ativos em linhas de alta tensão, subiu 2,33% com lucro de R$ 550 milhões no trimestre, 27,4% acima do anterior, graças a controle de despesas e margens melhores. Essas movimentações ocorreram em um Ibovespa (BOV:IBOV) que fechou praticamente estável, com alta de apenas 0,10%, mostrando seletividade dos investidores por papéis com fundamentos robustos.

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No setor de mineração e petróleo, a Vale (BOV:VALE3), líder em produção de minério de ferro e níquel com operações globais, fechou em alta de 0,81%, beneficiada pela prévia de produção recorde de 94,4 milhões de toneladas no trimestre, enquanto a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR), estatal de exploração e refino de petróleo com marcas como BR Distribuidora, não registrou alta significativa suficiente para destaque positivo isolado, mas contribuiu para o tom construtivo em commodities.

Entre as empresas do setor financeiro que fecharam em alta, o Banco do Brasil (BOV:BBAS3), instituição bancária com foco em agronegócio e varejo sob a marca BB, subiu 1,93%, seguido pelo Santander Brasil (BOV:SANB11), banco de origem espanhola com produtos como cartões e financiamentos, que avançou 2,11%, e pela BB Seguridade (BOV:BBSE3), seguradora ligada ao BB com apólices de vida e previdência, com ganho de 1,11%, refletindo otimismo com resultados trimestrais e ROAE em ascensão. A Caixa Seguridade (BOV:CXSE3), holding de seguros da Caixa com ênfase em habitacional e consórcios, também subiu 1,14% com a eleição de novo diretor-presidente sinalizando continuidade estratégica.

Os motivos para as altas variaram, mas centraram-se em balanços sólidos: a Ambev surpreendeu com lucro 36,4% maior e recompra de ações, a Hypera manteve margens em saúde resiliente, a MRV ganhou com financiamento acessível, a Isa Energia com eficiência operacional e lucro 27,4% superior, enquanto a Magazine Luiza surfou na expectativa de resultados do 3T25 em 6 de novembro, com projeções de lucro de R$ 20 milhões apesar de cortes de preço-alvo por alguns analistas.

Analisando tecnicamente a Magazine Luiza (BOV:MGLU3), a ação rompeu resistências recentes com volume elevado, formando um candle de alta expressiva que testa a média móvel de 50 dias, com RSI saindo de sobrevendido e MACD cruzando para positivo, sugerindo continuação de momentum se mantiver acima do suporte imediato formado pela mínima do dia anterior, em um contexto de varejo que responde bem a sinais de consumo recuperado.

O dia reforçou que balanços acima do esperado e estratégias de recompra impulsionam seletivamente o Ibovespa, com varejo e saúde em destaque apesar de um índice estável. Essas altas destacam oportunidades em setores defensivos e cíclicos, convidando investidores a ficarem atentos aos próximos balanços.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.

Traders de olho em rompimento de 8,82 pela MGLU3 nesta sexta-feira (31/10)

Gráfico técnico aponta possível retomada de alta, enquanto mercado aguarda resultados do 3º trimestre.

As ações do Magazine Luiza (BOV:MGLU3) entram no pregão desta sexta-feira (31/10) em zona de definição técnica, com potencial de rompimento da resistência em R$ 8,82. O papel fechou a quinta-feira estável em R$ 8,53, mas o gráfico mostra acúmulo de força compradora e possibilidade de nova perna de alta, caso o volume volte a ganhar tração.

O ativo acumula valorização significativa em 2025, impulsionado por expectativas de recuperação operacional e melhora no setor de varejo. A faixa de preço entre R$ 8,25 e R$ 8,64 tem funcionado como zona de congestão, e o rompimento da resistência pode destravar alvos em R$ 9,20 e R$ 9,50.

No campo fundamentalista, o mercado aguarda a divulgação dos resultados do terceiro trimestre em 6 de novembro. A XP Investimentos projeta lucro líquido de R$ 20 milhões, enquanto o Citi cortou o preço-alvo das ações e manteve recomendação de venda, citando riscos como concorrência acirrada e dependência do cenário de juros.

A empresa tem focado em melhorar sua eficiência operacional e otimizar sua estratégia multicanal, o que tem se refletido em margens mais sólidas. No entanto, a dívida elevada e o ambiente de juros altos continuam a pressionar os resultados, especialmente em um setor sensível à demanda.

Em maio de 2025, o Magazine Luiza pagou dividendos de R$ 0,31 por ação, reforçando o compromisso com retorno ao acionista. A volatilidade recente também foi influenciada pela negação de uma projeção de faturamento de R$ 70 bilhões, que havia circulado no mercado em julho.

O setor de varejo segue desafiador, com concorrência de players internacionais e pressão sobre margens. A performance da MGLU3 dependerá da capacidade da empresa de entregar resultados consistentes e se adaptar ao cenário macroeconômico.

Para os traders, o momento exige atenção ao volume e à força do rompimento. Caso o papel ultrapasse R$ 8,82 com consistência, pode abrir espaço para operações de curto prazo com bom potencial de retorno. Por outro lado, a perda do suporte em R$ 8,25 pode sinalizar nova rodada de correção.

Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.

Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.