
A Meta Platforms (NASDAQ:META) registrou receita de US$ 51,24 bilhões no 3T25, alta de 26% ano a ano, superando as estimativas de US$ 49,41–49,6 bilhões.
O lucro líquido GAAP foi de US$ 2,71 bilhões, pressionado por despesa extraordinária e não monetária de imposto de US$ 15,93 bilhões ligada à “One Big Beautiful Bill”. A taxa efetiva saltou para 87% (12% há um ano). Sem o efeito, o lucro teria sido US$ 18,64 bilhões.
O lucro por ação diluído ajustado ficou em US$ 7,25, acima dos US$ 6,69 esperados. A companhia indicou que, excluindo a despesa fiscal única, a taxa efetiva teria sido 14%, indicando queda relevante no encargo tributário recorrente.
Custos e despesas totalizaram US$ 30,71 bilhões (+32%), acima do crescimento de receita. O lucro operacional atingiu US$ 20,54 bilhões (+18%), com margem de 40,1%, inferior aos 42,7% de um ano antes e a mais baixa desde o 2T24 (38%).
A publicidade seguiu dominante: US$ 50,08 bilhões, cerca de 98% da receita. As impressões aumentaram 14% e o preço médio por anúncio subiu 10% ano a ano, sustentando a aceleração do topo da linha.
A base diária da família de apps alcançou 3,54 bilhões de pessoas em setembro (+8%). A empresa reforçou que melhorias em IA vêm elevando a relevância de anúncios e conteúdo, embora uma eventual desaceleração publicitária permaneça como risco para a tese de longo prazo.
Para o 4T25, a Meta projeta receita entre US$ 56 e US$ 59 bilhões, com câmbio ajudando cerca de 1 ponto percentual. As despesas totais de 2025 devem ficar entre US$ 116 e US$ 118 bilhões, acima do piso anterior.
O capex de 2025 foi elevado para US$ 70–72 bilhões (antes: US$ 66–72 bilhões). A administração prevê que o crescimento em dólares do capex será “notavelmente maior” em 2026, refletindo demanda por infraestrutura de IA própria e nuvem terceirizada.
A CFO Susan Li disse que as necessidades de computação cresceram consideravelmente vs. o trimestre anterior e exigirão investimentos agressivos. Em 2026, despesas totais devem crescer em ritmo “significativamente maior”, com nuvem e depreciação liderando; remuneração será o segundo principal vetor.
A estratégia inclui “aumentar agressivamente a capacidade” para ter poder computacional líder, segundo Mark Zuckerberg. A Meta firmou joint venture de US$ 27 bilhões com a Blue Owl para um grande data center em Richland Parish, Louisiana.
Reality Labs reportou receita de US$ 470 milhões e prejuízo operacional de US$ 4,43 bilhões no 3T. A empresa espera receita menor da unidade no 4T por base elevada do Quest 3S e antecipação de compras por varejistas no 3T, mirando a temporada de fim de ano.
O quadro de funcionários era de 78.450 em 30 de setembro (+8% a/a). A Meta cortou cerca de 600 posições na Meta Superintelligence Labs para ganho de eficiência, mas segue contratando talentos de IA, com pacotes de remuneração generosos.
O programa de retorno de capital incluiu US$ 3,16 bilhões em recompras (um terço do 2T) e US$ 1,33 bilhão em dividendos. Ao preço de US$ 751,67, o dividend yield foi de 0,28%, abaixo do rendimento implícito do S&P 500 (1,13%).
A posição de caixa e títulos negociáveis somou US$ 44,45 bilhões. O fluxo de caixa operacional foi de US$ 30,0 bilhões e o fluxo de caixa livre atingiu US$ 10,63 bilhões, mesmo após capex pesado e pagamentos de arrendamentos financeiros.
No balanço, ativos totais chegaram a US$ 303,84 bilhões, com propriedade e equipamentos líquidos de US$ 160,27 bilhões. A dívida de longo prazo ficou estável em US$ 28,83 bilhões, indicando capacidade de financiamento para a expansão de data centers.
As ações caíram cerca de 8,5% no after-hours em NY, após fecharem a US$ 751,67 e acumularem +28% em 2025. A Meta Platforms também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:M1TA34).
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