ADVFN ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Minério de ferro avança 1,94% em Dalian nesta segunda-feira (27/10) e impulsiona ações da Vale

LinkedIn

Contratos de minério de ferro sobem 0,24% em Singapura; Vale (BOV:VALE3) registra leve alta na B3 e na NYSE, enquanto mineradoras globais mostram ganhos mistos em meio a expectativas de estímulos chineses

Nesta segunda-feira (27/10), o mercado de minério de ferro respirou aliviado com valorizações em bolsas asiáticas, sinalizando um otimismo cauteloso entre investidores que apostam em uma recuperação da demanda industrial chinesa. Apesar de dados econômicos mistos no terceiro trimestre do gigante asiático, a expectativa por novas medidas de estímulo do governo de Pequim impulsionou os contratos, beneficiando diretamente ações de mineradoras como a Vale (BOV:VALE3). O dia foi marcado por um volume moderado de negociações, com o foco dos traders voltado para possíveis anúncios de políticas econômicas que possam reacender o apetite por commodities. No Brasil, o impacto foi positivo nas ações ligadas ao setor, reforçando o papel das exportações de minério como motor da economia nacional.

Os contratos futuros de minério de ferro, negociados na Bolsa de Dalian, o principal benchmark global, fecharam em alta de 1,94%, cotados a 786,5 iuanes por tonelada métrica (equivalente a aproximadamente US$ 110,42). O ativo abriu em níveis estáveis, atingiu máxima de 800 iuanes durante a sessão da manhã chinesa e mínima de 770 iuanes à tarde, antes de se consolidar no fechamento. Essa variação absoluta de +14,9 iuanes reflete um sentimento macroeconômico mais positivo, impulsionado por dados favoráveis no setor siderúrgico chinês e pela terceira sessão consecutiva de ganhos. Em Singapura, na Bolsa de Cingapura, os contratos de 62% de pureza para novembro avançaram 0,24%, fechando a US$ 105,95 por tonelada, com abertura em US$ 105,70, máxima de US$ 106,50 e mínima de US$ 105,50 – uma variação de +US$ 0,25 que confirma a tendência altista moderada.

Esse desempenho positivo do minério de ferro repercutiu diretamente nas ações da Vale (BOV:VALE3), maior produtora global do mineral, que viu seus papéis avançarem na B3. A empresa, cujas receitas dependem em grande parte das exportações para a China, beneficiou-se da alta nos preços, que alivia pressões sobre margens operacionais. A prévia operacional do terceiro trimestre (3T25) divulgada recentemente, com a maior produção de minério desde 2018, já havia pavimentado o caminho para otimismo, e os ganhos de hoje reforçam essa narrativa.

Na B3, as ações da Vale (BOV:VALE3) fecharam em leve alta de 0,18%, cotadas a R$ 11,43, após abrirem em R$ 11,41, com máxima de R$ 11,54 e mínima de R$ 11,43 – uma variação absoluta de +R$ 0,02 em um pregão de volume de 26,8 milhões de unidades. Esse movimento discreto contrasta com a volatilidade recente, mas sinaliza confiança dos investidores locais na resiliência da companhia, especialmente após o anúncio de recompra de até R$ 16 bilhões em debêntures participativas, visto como um passo estratégico para otimizar a estrutura de capital.

Do outro lado do Atlântico, na NYSE, as ações da Vale (NYSE:VALE) ecoaram o otimismo, fechando com ganho de 0,18% a US$ 11,43, após abertura em US$ 11,41, máxima de US$ 11,54 e mínima de US$ 11,43, com variação absoluta de +US$ 0,02. O desempenho reflete a exposição global da empresa ao ciclo de commodities, com traders norte-americanos atentos aos fluxos de exportação para a Ásia. A XP Investimentos, apesar de uma recomendação “neutra” com preço-alvo de R$ 66,00 para o fim de 2025, destaca o potencial de upside se os estímulos chineses se materializarem.

No mercado australiano, a BHP (ASX:BHP), uma das rivais diretas da Vale, registrou alta de 1,37% na ASX, fechando a AU$ 56,38 após abertura em AU$ 56,33, máxima de AU$ 56,61 e mínima de AU$ 56,14 – variação absoluta de +AU$ 0,76 em um volume de 2,7 milhões de ações. A companhia, que enfrenta desafios semelhantes com a demanda chinesa, viu seus papéis impulsionados pela expectativa de maior consumo siderúrgico, embora questões jurídicas pendentes, como indenizações por desastres ambientais, mantenham um tom de cautela entre analistas.

Na Londres Stock Exchange (LSE), a Rio Tinto (LSE:RIO) avançou modestamente 0,09%, cotada a £70,60 no fechamento, com abertura em £70,58, máxima de £71,42 e mínima de £70,72 – uma variação de +£0,06 em negociações de 2,8 milhões de unidades. A mineradora britânica-australiana, que recentemente lidou com desinvestimentos de acionistas como o Banco Nacional Suíço por questões de sustentabilidade, beneficiou-se da alta no minério, mas o foco em governança ambiental continua a moldar sua trajetória.

Já nos Estados Unidos, a Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF), focada em aço e minério na América do Norte, surpreendeu com alta de 4,95%, fechando a US$ 13,78 após abertura em US$ 13,78, máxima de US$ 13,88 e mínima de US$ 13,06 – variação absoluta de +US$ 0,65 em um volume robusto de 27,8 milhões de ações. Esse salto reflete otimismo com a proteção tarifária dos EUA contra importações chinesas, que indiretamente apoia preços globais de commodities ferrosas.

Em Luxemburgo, na Euronext (EU:MT), a ArcelorMittal viu seus papéis subirem 1,05%, fechando a €39,53 com abertura em €38,84, máxima de €39,75 e mínima de €39,37 – variação de +€0,41 em 858 mil negociações. A siderúrgica, com operações globais incluindo no Brasil, capitalizou a alta do minério para melhorar perspectivas de margens, apesar de estoques elevados na China.

Por fim, na B3, a CSN Mineração (BOV:CMIN3) fechou em leve baixa de 0,86%, a R$ 5,76, após abertura em R$ 5,77, máxima de R$ 5,89 e mínima de R$ 5,73 – variação de -R$ 0,05 em 4,9 milhões de ações. Apesar do histórico forte de dividendos, a ação ainda não confirmou um rompimento técnico altista, sensível aos movimentos do minério, mas analistas veem potencial se a demanda chinesa se firmar.

Em um mercado onde as commodities ditam o ritmo da economia brasileira – representando mais de 60% das exportações –, o avanço do minério de ferro nesta segunda-feira (27/10) reforça a interconexão entre Ásia, Brasil e bolsas globais. Para quem opera no setor, esses movimentos são um lembrete de como políticas distantes, como as da China, podem mexer no seu portfólio. Acompanhe os preços em tempo real na Central de Commodities da ADVFN e fique um passo à frente das oscilações.

Fatores que Influenciaram os Preços HojeExpectativa de Estímulos Chineses: A terceira sessão consecutiva de ganhos em Dalian foi sustentada por otimismo com novas diretrizes econômicas da reunião de líderes em Pequim, potencializando a demanda por minério. • Dados Siderúrgicos Positivos: Indicadores favoráveis no setor de aço chinês contrabalançaram preocupações com altos estoques e desaceleração no terceiro trimestre. • Sentimento Macroeconômico: Alívio global com tensões comerciais EUA-China ajudou a estabilizar commodities, beneficiando exportadoras como a Vale.

QUER SABER COMO GANHAR MAIS?

A ADVFN oferece algumas ferramentas bem bacanas que vão te ajudar a ser um trader de sucesso

  • Monitor - Lista personalizável de cotações de bolsas de valores de vários paíeses.
  • Portfólio - Acompanhe seus investimentos, simule negociações e teste estratégias.
  • News Scanner - Alertas de notícias com palavras-chave do seu interesse.
  • Agenda Econômica - Eventos que impactam o mercado, em um só lugar.
Cadastre-se

Comentários fechados.