
Contrato de Janeiro em Dalian fecha a 786,5 Iuanes/T (+1,93%). Vale3 ganha 1,04% na B3 e VALE +1,40% na NYSE.
O mercado de minério de ferro respirou aliviado nesta terça-feira (28/10), com altas nas principais bolsas asiáticas impulsionadas por esperanças de acordo comercial entre China e Estados Unidos, além de propostas para limitar a produção de aço no maior consumidor mundial. Apesar de volatilidade persistente na demanda chinesa, os contratos futuros subiram, beneficiando mineradoras globais e reforçando o apetite por commodities de base. Para investidores brasileiros, o dia foi de ganhos na Vale, que surfou a onda positiva sem grandes sustos.
Nos detalhes, o contrato mais negociado de janeiro/2026 na Bolsa de Dalian (DCE) fechou em 786,5 iuanes por tonelada métrica – equivalente a cerca de US$ 111,63 –, com alta de 1,93% em relação ao pregão anterior, sem dados granulares de abertura, máxima e mínima disponíveis no fechamento. Já na Bolsa de Singapura (SGX), o contrato de referência de dezembro/2025 avançou 0,76% para US$ 106,50 por tonelada, partindo de US$ 105,95 na véspera. Esses movimentos sinalizam otimismo de curto prazo, mas analistas alertam para pressões de rentabilidade em usinas siderúrgicas chinesas, que podem frear importações futuras.
O desempenho positivo do minério de ferro repercutiu diretamente na Vale (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE), gigante brasileira que retoma a liderança na produção global ainda em 2025, segundo seu CEO. Na B3, as ações ordinárias VALE3 fecharam em R$ 62,30, com ganho de 1,04% (variação absoluta de +0,64), após abertura em R$ 62,28, máxima de R$ 62,54 e mínima de R$ 61,58, em volume de 15,8 milhões de unidades. A resiliência reflete a eficiência operacional da companhia no Pará, com investimentos de R$ 70 bilhões previstos para Carajás.
Nas ações da Vale negociadas na NYSE, o ADR VALE performou ainda melhor, encerrando em US$ 11,62, com alta de 1,40% (variação absoluta de +0,16), em um pregão de abertura em US$ 11,60, máxima de US$ 11,69 e mínima de US$ 11,48, negociando 36,3 milhões de papéis. Investidores estrangeiros parecem mais otimistas com a estratégia de sustentabilidade da Vale, incluindo minério de baixa emissão e logística verde, que mitiga riscos regulatórios em um mundo em transição energética.
Na Austrália, berço de gigantes como BHP (ASX:BHP) e Rio Tinto (ASX:RIO) | (LSE:RIO), o dia foi de ganhos moderados alinhados ao minério. A BHP subiu 1,12% para 57,01 pontos, enquanto a Rio Tinto avançou 1,09% para US$ 71,70 na NYSE (ou equivalente em LSE), beneficiadas pelo fluxo de importações chinesas crescentes e projeções de demanda por aço em infraestrutura.
No Brasil, além da Vale, a CSN Mineração (BOV:CMIN3) brilhou com alta de 2,59% para R$ 5,95, impulsionada por expectativas de EBITDA robusto no 3T25 e dividendos generosos. Como segunda maior exportadora nacional, a empresa capitaliza o otimismo setorial, com resultados iminentes que podem disparar seu preço.
Na Europa e EUA, siderúrgicas integradas como ArcelorMittal (TG:MT) | (NYSE:MT) tiveram dia misto: +0,43% para US$ 39,77 na NYSE e +0,50% para 34,16 euros, refletindo custos mais altos de insumos, mas aliviados pela alta do minério. Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF), focada em aço norte-americano, subiu 2,40% para US$ 14,10, apostando em protecionismo comercial.
- Otimismo sino-norte-americano: Esperanças de acordo comercial elevam demanda por aço chinês.
- Restrições à produção de aço: Propostas na China limitam oferta, sustentando preços do minério.
- Importações em alta: China estoca minério, antecipando estímulos econômicos.
- Produção resiliente: Vale e pares reportam guidance positivo, com foco em baixo custo.
- Sustentabilidade em alta: Transição para minério green atrai fluxos ESG globais.
Em um cenário onde a China dita o ritmo das commodities, o minério de ferro reforça sua relevância para o mercado brasileiro, movimentando bilhões em exportações e influenciando o Ibovespa. Com investimentos projetados em R$ 370 bilhões até 2029 no setor mineral nacional, o dia de hoje é um lembrete de oportunidades em meio à volatilidade. Acompanhe preços e análises em tempo real na Central de Commodities da ADVFN.
Desempenho das principais empresas de mineração mundial
A Anglo American reportou queda de 9% na produção de minério no 3T25 devido a inspeções em Minas-Rio, mas elevou guidance anual, equilibrando com resiliência em cobre. No Brasil, Atlantic Lithium (LSE:ALL) saltou 3,49% para 8,90 libras, mirando lítio como complemento ao ferro. Gigantes como BHP e Rio Tinto consolidam liderança australiana, enquanto CSN Mineração se destaca localmente por yields atrativos.
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