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Semana promete forte agenda econômica: inflação, PIB e PMIs devem guiar os mercados globais

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A próxima semana (19 a 25 de outubro de 2025) promete ser intensa para os investidores, com a divulgação de indicadores cruciais nos Estados Unidos, Brasil, Europa e Ásia. O foco estará voltado especialmente para os dados de inflação americana, o PIB da China e os PMIs europeus, que juntos podem redefinir as expectativas de juros e impactar diretamente os mercados de títulos, câmbio e ações.

Nos Estados Unidos, os holofotes estarão sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de setembro, previsto para sexta-feira (24). A expectativa é de alta mensal de 0,3%, repetindo o ritmo do mês anterior, com o núcleo (excluindo alimentos e energia) também projetado em 0,3%. Em bases anuais, o mercado espera desaceleração da inflação cheia para 2,9% (de 3,0% em agosto), o que reforçaria o cenário de desinflação gradual. Caso se confirme, esse dado pode fortalecer as apostas de que o Federal Reserve (Fed) manterá a taxa básica inalterada nas próximas reuniões.

Além do IPC, o mercado americano acompanhará de perto os PMIs preliminares de outubro (sexta, 10h45), com projeção de leve expansão na indústria (52,0) e nos serviços (54,2). Leituras acima de 50 pontos reforçariam a resiliência da atividade, em linha com o índice de Produção Industrial de setembro (esperado em 0,1%). Para os investidores, números mais fortes podem pressionar os rendimentos dos Treasuries e sustentar o dólar, enquanto sinais de desaceleração tenderiam a impulsionar o mercado acionário.

No Brasil, a semana traz dados relevantes de inflação e contas externas. O IPCA-15 de outubro, a ser divulgado na sexta (24), deve subir 0,48%, com acumulado em 12 meses de 5,32% — sinal de que as pressões inflacionárias seguem persistentes. Caso o índice venha acima das expectativas, o mercado pode reforçar a precificação de cortes mais lentos na taxa Selic pelo Banco Central, impactando o mercado de juros futuros e valorizando o real frente ao dólar.

Outro destaque nacional será a divulgação das transações correntes e do investimento estrangeiro direto (IED) de setembro. O mercado estima déficit de US$ 4,67 bilhões em conta corrente e ingresso de US$ 7,99 bilhões em IED. Esses números podem influenciar o câmbio, especialmente num momento de volatilidade global. Paralelamente, o Boletim Focus (segunda-feira, 20) trará as novas projeções para inflação, PIB e juros, e pode ajustar expectativas para o fim de 2025.

Na Europa, os olhos estarão voltados para os PMIs da zona do euro e do Reino Unido na sexta-feira (24). A expectativa é de leve recuperação da indústria alemã (PMI Industrial projetado em 49,5) e estabilidade no setor de serviços (51,5). No conjunto da zona do euro, os índices devem permanecer próximos ao nível de expansão, com o PMI Composto S&P Global projetado em 51,2. Esses números indicarão se a economia europeia começa a ganhar tração após meses de fraqueza. Caso os dados surpreendam positivamente, podem impulsionar o euro e reduzir as apostas em cortes adicionais de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).

O Reino Unido também divulgará uma bateria de indicadores de preços, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice de Preços no Varejo (RPI), ambos referentes a setembro. O mercado projeta inflação anual em 3,8%, abaixo do mês anterior, o que pode aliviar a pressão sobre o Banco da Inglaterra (BoE). Já os PMIs britânicos devem indicar estabilidade na atividade, com o setor de serviços projetado em 50,8.

Na Ásia, o destaque será o PIB da China do terceiro trimestre, que deve mostrar crescimento anual de 4,7%, abaixo dos 5,2% do trimestre anterior. Essa desaceleração reflete a fragilidade da demanda doméstica e as dificuldades do setor imobiliário. A produção industrial chinesa deve crescer 5,0%, enquanto as vendas no varejo devem desacelerar para 2,9%. Dados mais fracos podem renovar apostas em novos estímulos monetários e fiscais por parte de Pequim, o que tende a impactar as commodities e os ativos de emergentes.

O mercado de câmbio deve reagir à leitura desses indicadores com volatilidade. Caso o IPC americano venha abaixo do esperado, o dólar tende a recuar frente às principais moedas, beneficiando moedas emergentes como o real e o peso mexicano. Por outro lado, dados mais firmes nos EUA podem reacender o movimento de fortalecimento do dólar globalmente, elevando os rendimentos dos títulos e pressionando bolsas ao redor do mundo.

Os mercados acionários entram na semana com viés misto: investidores buscam equilíbrio entre a desaceleração global e a perspectiva de cortes de juros em 2026. No Brasil, o Ibovespa pode encontrar suporte em resultados corporativos e no fluxo estrangeiro, enquanto nos EUA o S&P 500 e o Nasdaq devem reagir diretamente à leitura da inflação. Na Europa, os índices tendem a seguir os dados de atividade e falas de dirigentes do BCE, como Christine Lagarde e Joachim Nagel, ambos com discursos agendados.

Por fim, a agenda asiática será marcada também pelos PMIs do Japão e da Austrália, que devem confirmar a recuperação moderada das economias regionais. O Japão deve registrar PIB modesto, inflação próxima de 2,9% e exportações ainda negativas, reforçando o cenário de fragilidade industrial. Na Oceania, o RBA seguirá monitorando o mercado imobiliário e a inflação local, com o IPC trimestral da Nova Zelândia projetado em 0,5%.

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