
Ação VALE3 sobe 0,81% para R$ 63,84 na B3, enquanto ADR VALE na NYSE recua 0,5%. Produção recorde de 94,4 milhões de toneladas impulsiona otimismo antes do balanço do 3T25.
A Vale (BOV:VALE3) iniciou a quinta-feira (30/10) com otimismo no ar, abrindo em R$ 63,85 e fechando em alta de 0,81%, para R$ 63,84, em um pregão marcado pela expectativa pelo balanço do terceiro trimestre de 2025, a ser divulgado logo após o fechamento. Apesar da queda nos contratos futuros de minério de ferro em Dalian (-1,2%) e Cingapura (-0,99%), a mineradora brasileira demonstrou resiliência, impulsionada por uma prévia operacional que revelou produção recorde de 94,4 milhões de toneladas — o maior volume desde 2018 —, sinalizando eficiência operacional em um mercado global volátil.
O desempenho na B3 reflete confiança dos investidores na capacidade da Vale de navegar desafios como a desaceleração na demanda chinesa por aço, principal consumidora de minério. Com abertura em R$ 63,85, máxima de R$ 64,00 e mínima de R$ 62,93, a ação acumulou variação absoluta de +R$ 0,51 em um volume de 25,58 milhões de papéis. Esse avanço contrasta com a pressão sobre commodities, onde o minério fechou em 794,5 iuanes por tonelada em Dalian (cerca de US$ 112,50) e US$ 105,40 em Cingapura, destacando a força da narrativa de liderança global da empresa.
Na NYSE, a ADR da Vale (NYSE:VALE) seguiu um caminho diferente, recuando 0,5% para US$ 11,20, com variação absoluta de -US$ 0,06 em um pregão de menor volume. A discrepância entre as bolsas pode ser atribuída ao foco dos investidores norte-americanos em riscos macro, como as negociações comerciais EUA-China, que pesam mais sobre o minério do que sobre a operação diversificada da Vale, incluindo níquel e cobre. Ainda assim, o ADR manteve-se acima da mínima de US$ 11,10, mostrando suporte em níveis técnicos.
Comparando com os preços do minério de ferro, que caíram cerca de 1% nas bolsas asiáticas devido a estoques elevados de aço na China e sazonalidade na construção, a alta da VALE3 na B3 sugere que o mercado precifica mais o volume recorde de produção do que a fraqueza imediata da commodity. Enquanto o minério em Dalian recuou 1,2% para 794,5 iuanes (US$ 112,50/ton), a Vale ganhou 0,81%, indicando que investidores veem a empresa como hedge contra volatilidade, com projeções de preço-alvo revisadas para cima por bancos como Genial e BTG.
Assuntos recentes no mercado que influenciaram os preços incluem a prévia de produção divulgada em 21 de outubro, que superou expectativas e reforçou a meta de retomar a liderança global em minério até o fim de 2025, sem depender de aquisições. O CEO da Vale enfatizou investimentos em tecnologia para ferro de baixas emissões, alinhando-se à transição energética, o que atraiu fluxos ESG. Além disso, a ausência de novos desastres ambientais e o foco em geração de caixa — com potencial para dividendos extraordinários em 2025 — contrabalançaram as preocupações com a desaceleração chinesa.
Outro fator chave foi a revisão de analistas: o BTG Pactual elevou a recomendação para compra, com preço-alvo de R$ 70, citando múltiplo EV/EBITDA de 4x e dividend yield de até 12% em 2026. A Genial ajustou o preço de referência do minério para US$ 98/ton no próximo trimestre, refletindo estoques equilibrados e demanda resiliente, o que elevou o otimismo para a Vale em 0,81% na B3.
Em comparação com pares internacionais, a Vale superou várias rivais nesta quinta-feira (30/10). Na ASX, BHP (ASX:BHP) recuou 1,24% para AU$ 57,24, pior que a Vale devido a preocupações com o projeto Simandou na África. Rio Tinto (LSE:RIO) caiu 1,14% para £5.483,00 na LSE e 2,00% para US$ 71,13 na NYSE, impactada por queda de 60% no lucro do 3T25. ArcelorMittal (TG:MT) desvalorizou 1,90% para €38,28 na Euronext, refletindo margens apertadas em siderúrgicas.
Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF), outra no setor, teve o pior desempenho com -12,14% para US$ 12,38, pressionada por estoques altos nos EUA. Já CSN Mineração (BOV:CMIN3) subiu 0,50% para R$ 6,03 na B3, ligeiramente abaixo da Vale, mas destacando resiliência local. No geral, a Vale foi uma das melhores no segmento, com ganho de 0,81% contra quedas médias de 1-2% em pares globais, graças à produção robusta e foco em sustentabilidade.
A liderança da Vale no pré-sal e em ativos polimetálicos, como Salobo (cobre) e Sudbury (níquel), diversifica riscos e explica o outperform relativo. Enquanto rivais como BHP e Rio enfrentam custos crescentes em projetos de expansão, a mineradora brasileira reportou geração de caixa forte no 3T25, potencializando dividendos e recompras.
O mercado de minério segue volátil, com projeções da IEA de oversupply em 2025, mas a Vale se posiciona como vencedora com volumes acima de 300 milhões de toneladas anuais projetados. Investidores de longo prazo veem upside de 10-15% nas ações, impulsionado por EV/EBITDA atrativo e yield elevado.
Fatores que influenciaram os preços da VALE3 nesta quinta-feira (30/10)
- Minério de ferro: Queda de 1,2% em Dalian (794,5 iuanes/US$112,50) e 0,99% em Cingapura (US$105,40), por estoques altos de aço na China e sazonalidade na construção; tensões EUA-China adicionam cautela.
- Vale: Produção recorde de 94,4M ton no 3T25 (+3,8% YoY) supera expectativas; revisões positivas de analistas (BTG: compra R$70); balanço após fechamento impulsiona otimismo, apesar de ausência de dividendos extraordinários.
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Sinal de Compra Forte: VALE3 pode romper resistência crítica nesta sexta-feira (31/10)
As ações da Vale (BOV:VALE3) entram na sexta-feira (31/10) com forte viés altista, sustentadas por padrões técnicos de reversão e notícias corporativas positivas. O papel fechou a quinta-feira em R$ 63,84, com alta de 0,81%, e pode romper a resistência de R$ 63,99 no próximo pregão, segundo análise da ferramenta Scanner ADVFN.
O gráfico diário mostra a formação de dois padrões de candlestick de alta: Três Soldados Brancos e Linhas Brancas Lado a Lado, ambos considerados sinais clássicos de retomada da força compradora. A presença desses padrões reforça a possibilidade de continuidade do movimento ascendente iniciado no início da semana.
Os indicadores técnicos também corroboram o cenário otimista. As médias móveis de 5 e 21 períodos apontam para alta, enquanto o Parabólico SAR e o HILO indicam mercado comprador. O Trix ascendente e o CCI acima de 100 sugerem que a reversão de baixa já está em curso.
Apesar disso, o IFR e o Estocástico em zona de sobrecompra pedem cautela. O rompimento da banda superior pode sinalizar uma realização de lucros pontual, especialmente se o papel não conseguir romper a resistência de R$ 63,99 com força.
Do ponto de vista estratégico, traders podem considerar entrada compradora acima de R$ 64,00 com alvos em R$ 65,35 e R$ 67,10. Já quem busca operações de venda deve observar o suporte em R$ 61,33 — sua perda pode levar o papel a R$ 59,22.
No campo fundamentalista, a expectativa de um lucro entre US$ 2,01 bilhões e US$ 2,61 bilhões no terceiro trimestre de 2025 anima os investidores. Segundo analistas do BTG Pactual e da XP Investimentos, a Vale pode anunciar dividendos extraordinários ainda este ano.
O BTG Pactual também revisou sua recomendação para compra, destacando a recuperação operacional da mineradora e o bom desempenho do minério de ferro no mercado internacional.
Com o Ibovespa em alta e o minério de ferro subindo 0,38% na China, o cenário externo também favorece a valorização de VALE3. A ação acumula valorização de quase 20% em 2025, refletindo a confiança do mercado na gestão da companhia.
Para o pregão desta sexta-feira, o investidor deve acompanhar de perto o volume negociado e a força do rompimento da resistência de VALE3. Se confirmado, o papel pode entrar em nova tendência de alta, com potencial de buscar os R$ 67,66 nas próximas semanas.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.
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