MRV, Auren, PetroRio e Smartfit brilham entre as maiores valorizações do dia, enquanto Vale e Petrobras sustentam ganhos robustos na bolsa de valores brasileira.
O pregão desta quarta-feira (22/10) trouxe um fôlego renovado ao Índice Bovespa (BOV:IBOV), que fechou com alta de 0,55% aos 144.872,79 pontos, puxado por um grupo de empresas que capturou o otimismo do mercado com resultados operacionais sólidos e perspectivas setoriais positivas. A bolsa de valores brasileira, a B3, viu um dia de recuperação após semanas de volatilidade, com setores como construção, energia e petróleo liderando o caminho. A estrela do dia foi a Vamos (BOV:VAMO3), do setor de locação de equipamentos e veículos pesados, que disparou com números impressionantes do terceiro trimestre, mas outras empresas também brilharam, refletindo um mercado que, mesmo cauteloso, encontrou razões para comemorar.
A maior alta do Ibovespa veio da Vamos (BOV:VAMO3), que opera no setor de locação e venda de caminhões, máquinas e equipamentos, com marcas como Vamos Seminovos e Vamos Agro. A ação subiu 5,16%, fechando a R$ 3,26, impulsionada por uma receita líquida de R$ 1,529 bilhão no 3T25, um salto de 25,2% ante 2024, com destaque para a locação de frotas e vendas de seminovos. A taxa de ocupação da frota, ajustada por preços e prazos esticados, reforçou a confiança dos investidores, que enxergam na empresa resiliência frente aos juros altos. O volume de 21.983.200 negociações mostrou a empolgação do mercado com a capacidade da Vamos de navegar desafios macroeconômicos.
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A segunda maior alta foi da MRV (BOV:MRVE3), do setor de construção civil, focada em empreendimentos residenciais de baixa e média renda com a marca MRV&CO. As ações avançaram 3,46% para R$ 6,87, com 8.854.300 papéis negociados, refletindo otimismo com o desempenho do setor imobiliário, que se beneficia de expectativas de juros mais baixos e maior demanda por habitação. A empresa, conhecida por projetos como o Spazio e o Parque Bororo, ganhou tração após sinais de recuperação no mercado de crédito imobiliário, com investidores apostando em margens mais saudáveis no 3T25.
A Auren Energia (BOV:AURE3), do setor de energia renovável, com operações em hidrelétricas e eólicas sob marcas como AES Brasil, garantiu a terceira posição com alta de 3,45%, fechando a R$ 11,38. O volume de 5.571.000 negociações reflete a confiança do mercado na expansão da energia limpa, impulsionada por um consumo de energia elétrica 1,7% maior no 3T25, conforme dados da Copel. A Auren se beneficiou do cenário de transição energética e da percepção de estabilidade no setor elétrico, que atrai investidores em busca de ativos defensivos com potencial de crescimento.
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A PetroRio (BOV:PRIO3), do setor de petróleo e gás, com foco na exploração e produção offshore nos campos de Polvo e Frade, subiu 3,04% para R$ 36,22, com 8.891.900 papéis negociados. A alta foi impulsionada pelo leilão do pré-sal, onde a Petrobras, sua parceira em alguns projetos, arrematou blocos como Citrino, reforçando o otimismo com a exploração offshore brasileira. Além disso, o petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) subiu 4,15% para US$ 63,96, dando gás às empresas do setor. A Smartfit (BOV:SMFT3), do setor de academias e fitness, com marcas como Smartfit e Bio Ritmo, fechou o top 5 com alta de 2,55% a R$ 25,77, com 2.549.700 negociações, refletindo a retomada do consumo em serviços voltados à saúde e bem-estar.
A Vale (BOV:VALE3) e a Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) também tiveram um dia positivo, reforçando o peso das commodities no Ibovespa. A Vale, gigante da mineração com foco em minério de ferro e níquel, subiu 1,89% para R$ 61,95, após divulgar a maior produção de minério desde 2018 (94,4 milhões de toneladas no 3T25), com destaque para o projeto S11D. A Petrobras, líder em petróleo e gás com marcas como BR Distribuidora, avançou 1,50% (BOV:PETR3) a R$ 31,70 e 1,25% (BOV:PETR4) a R$ 29,88, embalada pela vitória no leilão do pré-sal e pela licença do Ibama para explorar a Margem Equatorial, sinalizando novas frentes de crescimento.
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O setor financeiro também marcou presença entre as altas, com bancos e seguradoras mostrando força. O Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), maior banco privado do Brasil, com produtos como cartões Itaucard e serviços de investimento, subiu 0,71% para R$ 38,07. O Banco do Brasil (BOV:BBAS3), com foco em crédito agrícola e varejo bancário, avançou 0,34% para R$ 20,61. A B3 (BOV:B3SA3), operadora da bolsa de valores brasileira, cresceu 0,89% para R$ 12,44, beneficiada pelo aumento no volume de negociações. A BB Seguridade (BOV:BBSE3), com seguros e previdência como Brasilprev, subiu 0,47% para R$ 32,06, enquanto o BTG Pactual (BOV:BPAC11), com serviços de investimento e gestão de fortunas, ganhou 0,92% para R$ 47,31. A Porto Seguro (BOV:PSSA3), com seguros auto e residenciais, avançou 0,21% para R$ 47,13, e a IRB Brasil (BOV:IRBR3), de resseguros, subiu 0,90% para R$ 46,89, impulsionada por um lucro líquido de R$ 35,7 milhões em agosto.
A análise técnica da Vamos (BOV:VAMO3) após o pregão de 22/10 mostra um viés altista, mas com sinais de cautela. O gráfico diário exibe um padrão neutro (In Neck) em 17/10, após um Harami de Baixa em 16/10, sugerindo consolidação após a forte alta de terça-feira (+6,21%). A resistência em R$ 3,75 é o nível a ser monitorado: um rompimento pode levar a R$ 3,82, R$ 4,17 ou até R$ 4,37, com upside de 2229,14% até o topo histórico de R$ 75,93, caso o volume (21,983 milhões) se sustente. O suporte em R$ 2,87, se perdido, pode testar o mesmo nível novamente, indicando pressão vendedora. Indicadores como HILO, Parabólico SAR, ADX/DMI e Momento (cruzou 0 para cima) sinalizam compra (46,15%), mas o CCI acima de 100 e a média móvel de 21 períodos alertam para possível reversão de baixa (15,38%), com 38,46% neutros, sugerindo que o papel precisa de mais ímpeto para confirmar a tendência de alta.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
Os motivos das altas do dia estão ligados a catalisadores específicos. A Vamos liderou com sua prévia operacional robusta, mostrando crescimento em locação e seminovos, enquanto a MRV surfou a expectativa de juros menores, que aquece o setor imobiliário. A Auren e a PetroRio se beneficiaram do cenário energético favorável, com alta no consumo de energia e no petróleo, respectivamente. A Smartfit reflete a retomada do consumo em serviços, enquanto Vale e Petrobras foram impulsionadas por produção recorde e avanços no pré-sal. O setor financeiro, por sua vez, ganhou com o aumento no volume de negociações na B3 e resultados sólidos, como o lucro do IRB. Apesar de desafios macro, como inflação e riscos chineses, o mercado brasileiro encontrou espaço para otimismo com esses números.
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No universo das commodities e energia, o dia foi de celebração para empresas que entregaram resultados acima do esperado ou se posicionaram bem em setores estratégicos. A bolsa de valores brasileira reflete não só os números, mas também a confiança – ou a cautela – dos investidores em um cenário global ainda incerto. Para quem quer acompanhar cada movimento e não perder as próximas surpresas do Ibovespa, a ADVFN é o lugar certo para ficar de olho em tempo real: https://br.advfn.com/ferramentas/monitor-performance.
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