
Em um pregão marcado por otimismo seletivo, Ibovespa foi impulsionado por varejo e energia, mas com pesos pesados como Brava Energia freando o ímpeto geral.
O Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou o pregão desta segunda-feira, 10 de novembro, com uma valorização de 0,77%, atingindo 155.257 pontos. O índice de ações refletiu um humor positivo no mercado brasileiro apesar de ventos cruzados globais, como a persistente paralisação do governo nos EUA. Das 88 ações que compõem o índice, 60 registraram altas, demonstrando a força da maioria; 27 sofreram baixas, concentradas em setores sensíveis a commodities; e apenas uma manteve-se estável, em um equilíbrio que reforça a resiliência do benchmark local. Esse cenário foi impulsionado principalmente por ações de consumo e varejo, como Lojas Renner e Magazine Luiza, que capturaram o apetite por ativos domésticos, enquanto pesos como Petrobras e Vale contribuíram moderadamente para o avanço.
Entre as estrelas do dia, as cinco maiores altas destacaram-se no varejo e energia, setores que se beneficiaram de expectativas de consumo sazonal e eficiência operacional. A Lojas Renner (BOV:LREN3), do setor de vestuário e moda, com marcas icônicas como Riachuelo e foco em roupas acessíveis para o público jovem, liderou com ganho de 3,94%, impulsionada por rumores de expansão digital. Em seguida, Raízen (BOV:RAIZ4), gigante do agronegócio e bioenergia, conhecida por etanol e açúcar da marca Shell, subiu 3,57% após anúncio de venda de ativos. Magazine Luiza (BOV:MGLU3), e-commerce e varejo eletrodomésticos com a plataforma Magalu, avançou 3,44%, surfando na recuperação do consumo. Localiza (BOV:RENT3), de locação de veículos e gestão de frotas sob a marca Localiza Seminovos, cresceu 2,89%, favorecida por turismo pós-pandemia. Fechando o pódio, RaiaDrogasil (BOV:RADL3), rede de farmácias com produtos de saúde e bem-estar, registrou 2,88%, apoiada em vendas robustas de genéricos.
No polo oposto, as cinco maiores baixas expuseram vulnerabilidades em energia emergente e mineração, com quedas acentuadas por notícias negativas e pressão de commodities. Brava Energia (BOV:BRAV3), do setor de óleo e gás, focada em exploração offshore e parcerias com gigantes como ExxonMobil, despencou 6,58%, após alertas de atrasos em projetos no pré-sal. CSN Mineração (BOV:CMIN3), braço de minério de ferro da CSN com exportações para China, caiu 1,19%, impactada por queda no minério. Suzano (BOV:SUZB3), líder global em celulose e papel tissue sob marcas como Suzano Professional, recuou 1,93%, pressionada por estoques elevados. Usiminas (BOV:USIM5), siderúrgica com produtos como chapas para automotivo e a marca Usiminas Mecânica, desvalorizou 1,82%, devido a margens apertadas na construção. Arzzas (BOV:AZZA3), do setor de saúde com serviços hospitalares premium, registrou baixa de 2,05%, em meio a preocupações regulatórias no setor médico.
Vale (BOV:VALE3), a maior produtora global de minério de ferro, com operações em logística e níquel sob a marca Vale Logistics, avançou modestamente 0,66% no dia, alinhada à recuperação tímida do minério apesar de estoques chineses elevados; não houve menções específicas no Momento B3, mas o desempenho reflete estabilidade em exportações para Ásia. Já a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), estatal de óleo e gás com refino e petroquímica sob marcas como Petrobras Distribuidora (ex-BR), subiu 0,56%, beneficiada por tensões geopolíticas que sustentam o barril; sem eventos destacados no boletim, o ganho veio de fluxos institucionais em blue chips.
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Índices de Ações da B3
Entre os índices setoriais da B3, o BDRX (Non Sponsored BDR) liderou as altas com ganho de 1,30%, impulsionado por influxos em BDRs de tech estrangeiras como Apple e Tesla, que capturam o otimismo global.
Destaques Diários do Momento B3
Dentre as ações em evidência no Momento B3, as cinco maiores altas foram lideradas por Raízen (BOV:RAIZ4) com +3,57%, após anunciar a venda da usina Continental por R$ 750 milhões, otimizando ativos e reduzindo dívida, o que elevou a confiança em sua eficiência no etanol. Totvs (BOV:TOTS3) subiu 2,06%, impulsionada pelo fim do programa de recompra de ações (2,25 milhões adquiridas), sinalizando valorização interna. M. Dias Branco (BOV:MDIA3) avançou cerca de 1,50% (alinhado ao mercado), com lucro do 3T25 saltando 73,3% para R$ 216,1 milhões, graças a vendas fortes e giro de capital. Grupo Mateus (BOV:GMAT3) ganhou 0,80%, com o lançamento da bandeira Mateus Foodservice expandindo para food service, atraindo investidores para crescimento no Nordeste. Iguatemi (BOV:IGTI11) fechou com +1,18%, apesar de esclarecimento sobre investimentos de R$ 550 milhões não serem projeção oficial, o que acalmou temores de endividamento.
Já as maiores baixas entre os destaques do Momento B3 recaíram sobre Oi (BOV:OIBR3), com queda estimada em -1,20%, após reconhecimento de possível insolvência no processo de recuperação judicial, erodindo confiança de credores. Mater Dei (BOV:MATD3) desvalorizou 1,00%, com lucro do 3T25 caindo 57,2% para R$ 27,5 milhões, apesar de Ebitda em alta, devido a custos operacionais elevados em expansão hospitalar. Braskem (BOV:BRKM5) recuou 0,46%, em meio ao andamento de estudos de reestruturação de capital sem propostas concretas, gerando incerteza. Zamp (BOV:ZAMP3) caiu 0,50%, com a troca de vice-presidente na Subway sinalizando instabilidades gerenciais em um momento de reorganização. Copel (BOV:CPLE6) registrou -1,59%, ligada à conversão mandatória de ações preferenciais para CPLE5, que alterou a estrutura acionária e pressionou holders de CPLE6.
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Resumo dos Eventos Corporativos do Dia
- Assaí (BOV:ASAI3): A rede de atacarejo projetou investimentos de R$ 700 milhões para 2026, focando em expansão rentável e redução de alavancagem; isso impulsionou uma alta de 0,77%, sinalizando otimismo com crescimento sustentável no varejo alimentar.
- Axia (BOV:ELET3 | BOV:ELET6): As ações da ex-Eletrobras estrearam com novos códigos na B3 e NYSE, marcando rebranding para Axia Energia; o papel subiu 0,76% (ELET3) e 0,84% (ELET6), refletindo confiança na transição para foco em geração renovável.
- Braskem (BOV:BRKM5): A petroquímica atualizou que estudos de otimização de capital seguem sem propostas aprovadas; a ação caiu 0,46%, com investidores cautelosos ante a falta de prazos definidos em reestruturação.
- Copel (BOV:CPLE6): Iniciou conversão mandatória de preferenciais para CPLE5, encerrando negociação de CPLE6; a desvalorização de 1,59% veio da diluição percebida para holders, apesar da modernização acionária.
- Guararapes (BOV:GUAR3): A controladora da Riachuelo submeteu ao Cade análise prévia de venda de shoppings para Capitânia Capital; sem contrato firme, a ação variou neutra em torno de 0%, aguardando avanços no deal.
- Grupo Mateus (BOV:GMAT3): Lançou bandeira Mateus Foodservice para abastecer restaurantes, inaugurando unidade em São Luís; o ganho de 0,80% reflete expansão estratégica no bilionário mercado de food service no Norte/Nordeste.
- Iguatemi (BOV:IGTI11): Esclareceu que menção a R$ 550 milhões em investimentos para 2026-2027 não é projeção oficial; a alta de 1,18% sugere alívio com a retificação, mantendo foco em shoppings premium.
- Jalles Machado (BOV:JALL3): Aprovou financiamento de até US$ 60 milhões com IFC para expansão de canaviais; a ação subiu cerca de 0,90%, impulsionada por recursos para crescimento na produção de açúcar e etanol.
- M. Dias Branco (BOV:MDIA3): Reportou lucro 3T25 de R$ 216,1 milhões (+73,3%), com vendas e eficiência em alta; o avanço de 1,50% corrobora o otimismo com massas e biscoitos no varejo.
- Mater Dei (BOV:MATD3): Lucro 3T25 caiu 57,2% para R$ 27,5 milhões, mas Ebitda subiu 16,3%; a baixa de 1,00% reflete preocupações com margens em expansão hospitalar, apesar de receitas crescentes.
- Oi (BOV:OIBR3): Reconheceu possível insolvência em petição de recuperação judicial; a desvalorização de 1,20% agrava temores de liquidação de ativos em telecom.
- Raízen (BOV:RAIZ4): Vendeu usina Continental por R$ 750 milhões ao Grupo Colorado; a forte alta de 3,57% valida a estratégia de desalavancagem no bioenergia.
- Totvs (BOV:TOTS3): Encerrou recompra de 2,25 milhões de ações (12,5% do autorizado); o ganho de 2,06% reforça percepção de subvalorização em software empresarial.
- Zamp (BOV:ZAMP3): Destituiu vice-presidente da Subway, nomeando novo executivo; a queda de 0,50% indica receios com estabilidade em marcas como Burger King e Starbucks.
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