
A Capri Holdings Limited (NYSE:CPRI) — a casa de moda de luxo global por trás de marcas como Michael Kors, Jimmy Choo e Versace — divulgou resultados do segundo trimestre fiscal de 2026 que superaram as expectativas de receita de Wall Street, sinalizando os primeiros indícios de estabilização dos negócios.
As ações da empresa subiram quase 5% nas negociações pré-mercado de terça-feira, após o anúncio.
A Capri registrou receita de US$ 856 milhões, superando as estimativas dos analistas de US$ 824,59 milhões, embora ainda apresente uma queda de 2,5% em relação ao ano anterior. Em moeda constante, as vendas caíram 4,2%. O grupo reportou um prejuízo ajustado por ação de US$ 0,03, ficando abaixo da previsão consensual de US$ 0,13, principalmente devido a uma alíquota de imposto maior do que a esperada.
“Estamos otimistas com os resultados do segundo trimestre. As tendências continuaram a melhorar sequencialmente, o que resultou em receita, margem bruta e lucro operacional acima das nossas expectativas”, disse John D. Idol, Presidente do Conselho e Diretor Executivo da Capri Holdings.
Para o ano fiscal de 2026, a Capri prevê receita entre US$ 3,375 bilhões e US$ 3,45 bilhões, em linha com a estimativa média dos analistas de US$ 3,43 bilhões. A empresa projeta lucro por ação entre US$ 1,20 e US$ 1,40, em comparação com a expectativa de US$ 1,35.
A Capri também revelou um novo programa de recompra de ações no valor de US$ 1 bilhão, que planeja implementar no ano fiscal de 2027, após a conclusão esperada da venda da Versace para a Prada por US$ 1,375 bilhão no terceiro trimestre. A empresa afirmou que os recursos obtidos com a transação serão usados principalmente para quitar dívidas pendentes.
“Olhando para o futuro, continuamos a esperar que as tendências do varejo melhorem no segundo semestre do ano fiscal de 2026, o que nos posicionará para retomar o crescimento no ano fiscal de 2027”, acrescentou Idol.
A Capri Holdings Limited também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:CAPH34).
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